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Introdução ao Hipertexto

Por:   •  18/8/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  884 Palavras (4 Páginas)  •  267 Visualizações

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Introdução

O artigo “Poesia visual, hipertexto e ciberpoesia” publicado pela revista FAMECOS em dezembro de 2000, aborda a concepção e realização de um projeto envolvendo poesia e interatividade na internet.

O projeto inicialmente é divido em três fases:

  • Foram selecionados 28 poemas já com referencias de imagem.
  • Desse número, oito foram escolhidos para serem trabalhado em ciberpoesia.
  • Foi criado o site “ciberpoesia.com. br” em parceria com a empresa “W3HAUS”, para divulgação das ciberpoesias.

Para um melhor entendimento, o artigo traz antigas definições do antropólogo Clifford Geertz  que explica momentos de transição e fusão envolvendo  estudos sociais e humanos, onde as fronteiras entre os temas se tornavam nebulosas e hibridas podendo ser discutidas na duas áreas, tal como as áreas multimídia e artísticas que sempre buscam meios mais abrangentes e visionários em suas obras.

O artigo cita também a arte vanguardista principalmente o dadaísmo ( movimento iniciado em Zurique, durante a primeira guerra), que segundo Dachy, “é um divisor de águas na concepção de obra de arte”.

De 1916 pra cá, a arte em geral foi evoluindo em conjunto com a tecnologia, foram criados novos meios de comunicação e novas plataformas para artistas.

Toda essa evolução possui diversos marcos históricos, alguns inclusive citados no artigo como o livro colaborativo francês datado em 1913 ”A prose du Transsibérien et de la Petite Jehanne de France” e a experimentação gramatical da obra de Mallarmé.

Para a escrita em geral, a imagem começou a ter cada vez mais espaço nas páginas de livros e revistas, a preocupação de se apresentar um bom conteúdo já não é maior que a preocupação de apresentação e design do mesmo. “Ler uma revista pelo design e tão válido quanto a ler pelo conteúdo.” (Giovanini).

Ciberpoemas

Após algumas referencias históricas do desenvolvimento da antropologia, arte e tecnologia o artigo reforça o foco na ciberpoesia e explana sobre os rumos das experimentações poéticas, são elas:

  • Galerias e coletâneas em rede, blocos de textos em galeria, Universidade de Búfalo, nos Estados Unidos, é um exemplo desta tendência. (http://wings.buffalo.edu/epc/gallery).

  • Fábrica de poemas: geradores de poemas criados a partir de programas de computadores multiplicam-se. Como exemplo,                                               indicamos duas fábricas de hai-kais, algumas exigindo o trabalho do leitor na linha de montagem dos poemas.
  • Poesia sonora: poesia com elementos sonoros complementares.
  • Poesia declamada: sites em que, por exemplo,um ator ou o próprio poeta lê seus poemas.
  • Nova poesia visual: experimentos que vão além da visualidade tradicional e criam poemas visuais em três dimensões.
  • Poesia cinética: gênero poético em que são criadas animações em poesia através de técnicas variadas.

Esses modelos acima seguem o modelo não linear segundo George Landown, que utiliza o hipertexto tanto na ficção como na poesia. “Neste modelo os textos impressos são transferidos ao hipertexto e tomam a forma de blocos, nós ou lexias, unidos em uma rede de nexos e trajetos”. (Landow, 1995:37 e http://landow.stg.brown.edu/cpace/ht/htov.html).

Quanto aos ciberpoemas estudados, eles seguem o modelo multilinear que dispõe de múltiplos encadeamentos de caminhos e atalhos.

Apesar de no site www.ciberpoesia.com.br haverem mais poemas a serem analisado, no artigo aparecem apenas três, sendo eles: “Navio”, “Zigue – Zague” e “Chá”.

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