OS CRIMES HEDIONDOS DE UBERLÂNDIA NA VISÃO DO JORNAL CORREIO

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BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

BÁRBARA MENEGASSO

CAROLINE ALVES

DANIELA CHISTONI

ILDO ORSOLIN

LAILA MELO

LUANA DIAS

CRIMES HEDIONDOS DE UBERLÂNDIA NA VISÃO DO JORNAL CORREIO

UBERLÂNDIA

2016

BÁRBARA MENEGASSO[pic 4]

CAROLINE ALVES

DANIELA CHISTONI

ILDO ORSOLIN

LAILA MELO

LUANA DIAS

CRIMES HEDIONDOS DE UBERLÂNDIA NA VISÃO DO JORNAL CORREIO

Projeto desenvolvido na disciplina de Pesquisa e Documentação em Jornalismo, orientado pela Profª. Ms. Iara Helena Magalhães, para Bacharelado em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo– do Centro Universitário do Triângulo -UNITRI.

Uberlândia

2016

SUMÁRIO[pic 5]

1 - Introdução _________________________________________________ 04

2 - Justificativa ________________________________________________ 05

3 - Objetivo ___________________________________________________ 06

4 - Metodologia ________________________________________________ 07

5 - Desenvolvimento ____________________________________________ 07

Considerações Finais ___________________________________________ 12

Cronograma ___________________________________________________13

Referências Bibliográficas ________________________________________14

RESUMO

Este trabalho acadêmico propõe uma análise do discurso aos textos informativos do jornal Correio de Uberlândia em relação a crimes hediondos que aconteceram em Uberlândia durante o período de 2009 a 2015, com o intuito de descobrir se eles foram tratados em respeito aos princípios da imparcialidade jornalística. O estudo das matérias foi feito com base na interpretação da Análise do Discurso segundo Pêcheux (1990). O ponto de partida para a pesquisa foi o caso Djeniffer que, em 2009, causou forte impacto e comoção em Uberlândia. O crime foi destaque no jornal Correio dezenas de vezes a cada descoberta e andamento da investigação, que só foi concluída em 2015, com a condenação de Efigênia Guimarães Balbino a 27 anos e oito meses de prisão. Com isso, o corpus da pesquisa é extenso e o caso Djeniffer pode se tornar o objeto do trabalho.

1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa trata da abordagem do periódico impresso, Jornal Correio de Uberlândia, em relação aos crimes hediondos registrados no município e na região. Será observada a análise do discurso adotado pelo único jornal diário de versão impressa da cidade, os casos foram tratados e expostos de forma pertinente, para assim, tentarmos sanar o problema, ou seja, se o público está recebendo informação imparcial e sem viés ideológico.

O projeto tem como objetivos analisar a elaboração do discurso usado pelo Correio de Uberlândia ao descrever os crimes hediondos, examinar as matérias publicadas no período de 2009 a 2015, verificar o critério de noticiabilidade do jornal em relação aos crimes abordado pela pesquisa, o espaço cedido e o período de cobertura para o caso.

O Correio de Uberlândia foi fundado em fevereiro de 1938 pelo produtor rural Osório José Junqueira. Até primeiro de agosto de 2009, a versão impressa era formada pelos cadernos A, com a seções Política, Economia e Esportes; Caderno B, dedicado exclusivamente à editoria Cidade, e o Caderno C, destinado à revista. Hoje, o Correio possui cinco seções, sendo: Opinião, Cidade e Região, Brasil & Mundo, Esporte, Revista. O período não possui um caderno específico para as notícias policiais.

Como objeto de estudo é a abordagem da versão impressa do Jornal Correio a crimes hediondos ocorridos na cidade de Uberlândia no período de 2009 a 2015, optou-se de antemão, examinar um crime da editoria cidade e da seção Cidade & Região que ocorreu no ano de 2009, e só foi encerrado seis anos depois, em novembro de 2015: o caso da menina Djenifer, de 12 anos, que foi encontrada morta e esquartejada.

A metodologia usada na pesquisa foi a Análise do Discurso segundo Pêchex. De acordo com o autor, o jornalista produz a matéria levando em conta sua inserção no campo discursivo, por sua vez, circunscrito num universo discursivo a que pertence. A ideologia é constitutiva no processo discursivo, pois, o sujeito (o repórter) acaba construindo o texto em cima do conhecimento de mundo que ele já possui, assim, aliado ao fato que conhece, constrói seu discurso a partir da vivência já adquirida, a noção do inconsciente. Ou seja, a Análise do Discurso se configura por observar as condições de produção que partem, primeiramente, da anterioridade discursiva ligada às relações históricas do discurso e, na sequência, pela anterioridade discursiva ligada às condições sociais e ideológicas.

2. JUSTIFICATIVA

Apesar da grande quantidade de informação disponível na internet, muitos uberlandenses ainda são reféns do único jornal impresso da cidade, o Correio de Uberlândia, que traz muita credibilidade no nome devido aos quase 80 anos em que está em circulação. Sendo assim, é necessário analisar o discurso do veículo para descobrir se o público que o acompanha está recebendo uma informação comprometida com a imparcialidade e sem viés ideológico.

O tema escolhido foram crimes hediondos que aconteceram na cidade, porque são casos de grande comoção pública. É importante analisar se o Correio de Uberlândia tratou com neutralidade os temas, pois uma manipulação feita em casos como esse podem trazer consequências impactantes.

Os textos criminais devem ser cobertos de forma cuidadosa e ter compromisso com o cidadão. Para isso, o maior número de testemunhas, depoimentos e fontes devem ser coletados, e, dados só podem ser divulgados mediante comprovação de veracidade. É necessário também o cuidado com o sensacionalismo, que muitas vezes pode distorcer fatos e prejudicar as pessoas envolvidas.

O grupo optou pela interpretação da Análise do Discurso segundo Pêcheux (1990), além da pesquisa em outros livros, artigos, dissertações e teses. Esse grande número de fontes contribuirá para uma análise mais completa para que confirmemos ou não a imparcialidade do jornal Correio de Uberlândia ao noticiar esse tema.

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