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3 Meditações De Descartes

Trabalho Universitário: 3 Meditações De Descartes. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/8/2014  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  909 Visualizações

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Trabalho Sobre as três meditações

Na primeira meditação ele tenta chegar a conclusão se há algo verdadeiro ou se tudo seria uma simples enganação feita por um Deus maligno, pois Deus deve ser maligno para fazer com que você se engane, para fazer com que você veja e sinta coisas quando na verdade elas não realmente existem.

Para chegar a esta conclusão do que seria realmente verdadeiro ele tenta abandonar todos os preceitos que ele tem até agora, pois essas ideias antigas podem estar fundamentadas em coisas não verdadeiras, pois os sentidos podem nos enganar, então quem garante que a coisa mais simples que temos como verdadeira seja realmente verídica e não apenas alguma distorção gerada pelos nossos sentidos falhos?

Na segunda meditação ele retoma o que foi alcançado na primeira e tenta chegar a alguma conclusão se realmente há algo real e simples, pois, não adianta partir de algo complexo devido ao fato de que esta coisa complexa é formada por uma série de outros pressupostos que podem muitas vezes ser colocados em dúvida, mas chega a conclusão de que a única coisa real e simples é o pensamento porque ele não pode ser mudado e define se algo existe ou não, se há pensamento é porque a “coisa” existe.

Partindo do fundamento do pensamento ele chega a conclusão que a imaginação também é parte do pensamento afinal é a partir dela que chegamos a conclusão das coisas, não importa se estamos dormindo ou acordados a imaginação e o pensamento estão sempre presentes.

O corpo seria uma máquina de reconhecimento do pensamento, pois seria através do corpo que o pensamento “vê, ouve e sente” as coisas, apesar de ser difícil de se limitar realmente o que é o corpo, para nós pode ser os membros, olhos e ouvidos, mas para o resto o que será o corpo? Como ele cita no texto a cera tem suas características que podemos ver, mas essas características são mutáveis, mas ela não deixa de ser a cera apesar de estar totalmente diferente, ou seja, na sua base ela sempre vai ser a cera.

Na terceira meditação ele aceita Deus (abandona a ideia do Deus maligno) e aceita a ideia de que o que ele vê, sente e ouve é real, pelo menos é o que parece ser real, ele cria uma ideia de que pode talvez não ser perfeito o que ele vê mas é a única coisa que ele tem por enquanto.

Aceita que ele é perfeito na limitação dele, ou seja, cada dia ele aumenta seu grau de perfeição mas esse grau de perfeição nunca chegara perto do grau de perfeição que Deus possui.

Deus cria todas as coisas por mais imperfeitas que elas sejam para elas em algum momento alcançarem uma perfeição relativa.

Nas três meditações ele tenta chegar a verdade fundamental, partindo literalmente do nada até chegar a conclusão que a base da existência é o pensamento “coisa que pensa”, mas essa coisa que pensa por si só não é suficiente ela precisa de algo mais como a imaginação e a máquina do corpo, por mais que esta apresente imperfeiçoes e enganos. É proposto que talvez Deus esteja apenas nos enganando e de que nada que vemos é realmente real (tudo não passa de um sonho, tanto que é difícil saber se estamos acordados ou dormindo e sonhando) mas ao ir elaborando melhor as ideias é abandonada a ideia de que Deus seria maligno e de que precisamos apenas

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