A Análise Temática Livro VII

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO: PEDAGOGIA

Cyntia Adriane Souza Mendes

Hugo Chaves Monteiro

Juliana Leão dos Santos

Suelen Fernandes Bentes

Valéria Farias das Chagas

ANÁLISE TEMÁTICA

UFPA

BELÉM

201

Cyntia Adriane Souza Mendes

Hugo Chaves Monteiro

Juliana Leão dos Santos

Suelen Fernandes Bentes

Valéria Farias das Chagas

ANÁLISE TEMÁTICA

Trabalho apresentado como exigência parcial para obtenção dos créditos da disciplina História da Filosofia, ministrada pela professora doutora Rosely Cabral Giordano, da Faculdade de Educação, do Instituto de Ciências da Educação, da Universidade Federal do Pará.

UFPA

BELÉM

2017

Análise temática: A República (alegoria da Caverna) Platão.

Tema: Educação e Política.

[...] “pois vista ela já possui; mas, por estar mal dirigida e olhar para o que não deve, a educação promove aquela mudança de direção”. (p.286)

O trecho relata a função da educação, a formação a respeito da sociedade, em que o homem inteligível tem a capacidade de tirar seu semelhante da ignorância, para que assim possam construir um mundo mais justo.

Problema: Sociedade alienada.

[...] “em semelhante situação poderiam ver deles próprios e dos vizinhos alguma coisa além de sombra projetada pelo fogo, na parede da caverna que lhes fica em frente?” (p.281)

Neste contexto surge a apresentação de uma sociedade presa a sua cultura, e ritos sociais que teme qualquer coisa diferente do seja além do que conhecem^[a]. Mostrando as dificuldades de aceitar outras realidades.

Tese: Criação da sociedade perfeita.

“De raciocínio em raciocínio, chegaria à conclusão de que o Sol é que produz as estações e tudo dirige no espaço visível, e que, de algum modo, é a causa do que ele e seus companheiros estavam habituados a distinguir.” (p.283)

Esta análise nos apresenta a educação como centro de uma sociedade perfeita baseada na luz do conhecimento, com os filósofos comandando a todos com o único objetivo do bem comum. Para esse bem comum ser atingido não existe vínculos mais íntimos, familiares, nela tudo é de todos e todos tem obrigação com o bem comum, e, é a educação o pilar de manutenção da luz do conhecimento assim somente os filósofos tem condições de governar tal sociedade.

Raciocínio: “Ideia primária”.

Busca da sociedade perfeita.

[...] “porque somente uma cidade nessas condições é que pode ser comandada por cidadãos verdadeiramente ricos; não ricos em ouro, sem dúvida, mas no que devem ser ricos os bem-aventurados: em vida virtuosa e sábia” [...] (p.288).

Sempre governada por filósofos que para Platão eram quase divinos, pois o conhecimento real lhes daria certa proximidade com a perfeição.

Ideia secundária:

[...] “no limite extremo da região do cognoscível está a ideia do bem, dificilmente perceptível, mas que, uma vez apreendida, impõe-nos de pronto a conclusão de que e a causa de tudo o que é belo e direito [...] (p.284)

 Apresenta as imperfeições do homem no seu modo de viver individual e coletivo, em que a desigualdade predomina e não há harmonia muito menos bem comum.

Conclusão

Homens presos a uma caverna desde pequenos, acorrentados, convencidos de que as imagens projetadas na parede constituem a realidade verdadeira. Por meio dessa metáfora, conhecida como “Alegoria da Caverna”, Platão discute a questão do conhecimento verdadeiro, isto é, discorre acerca das etapas pelos quais os homens têm de enfrentar para atingir as verdades da razão, o conhecimento verdadeiro sobre as coisas. A princípio, segundo o filósofo, todos os homens tendem a considerar como verdadeira realidade as imagens que se originam a partir da percepção. Contudo, segundo Platão, essa postura acrítica diante das coisas do mundo pode e deve ser substituída por uma atitude racional. Para tanto, o filósofo adverte que é preciso separar luz e sombra, verdade e aparência, pensamento racional e percepção sensorial.

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