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OS CAPÍTULOS VI, VII E VIII DO LIVRO “O PRÍNCIPE”

Por:   •  9/10/2019  •  Resenha  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  359 Visualizações

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CIÊNCIA POLÍTICA

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ANDRESSA CAROLINA PREMEBIDA BORDINI

Direito noturno – 1ºC

CAPÍTULOS VI, VII E VIII DO LIVRO “O PRÍNCIPE”

MARINGÁ

2018


INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos apresentar os ensinamentos descritos por Nicolau Maquiavel no livro “O Príncipe” através dos capítulos VI, VII e VIII, onde inicialmente ele retrata a importância de que um soberano tenha condições matérias e principalmente virtude para a instauração de um novo principado. O autor também retrata sobre as grandes dificuldades que encontram aqueles que é levado ao poder exclusivamente pela sorte e revela os desafios que terá que passar para poder se manter nele. Maquiavel também analisado uso de crueldades e traições para tomar um Estado por via criminosa.

CAPÍTULOS VI, VII E VIII DO LIVRO “O PRÍNCIPE”

        

Nicolau Maquiavel no livro “O Príncipe”, apresenta no capitulo “Os novos domínios conquistados com valor e com as próprias armas”, que os homens na maioria das vezes procuram seguir os caminhos que já foram traçados por outros homens, com a intenção de colocar em prática os atos que tiveram sucesso e evitar praticar os que não obtiveram êxito. Os que tornam-se Príncipes por seu próprio caráter e com suas próprias armas, encontram dificuldades até a conquista, entretanto conseguem manter espontaneamente seu poder. De acordo com Maquiavel, as dificuldades se acarretam em parte nas inovações que são determinados a introduzir para estruturar seu governo com segurança.

"Vale lembrar que não há nada mais difícil de executar e perigoso e manejar (e de êxito mais duvidoso) do que a instituição de uma nova ordem de coisas. Quem toma tal iniciativa suscita a inimizade de todos os que são beneficiados pela ordem antiga, e é defendido tibiamente por todos os que seriam beneficiados pela nova ordem alta de calor que se explica em parte pelo medo dos adversários, quem têm as leis do seu lado, e em parte pela incredulidade dos homens".

Conforme a isso, Maquiavel aborda que a natureza dos povos é transitória, é fácil incentiva-los a acreditar em algo, mas é difícil que preservem sua opinião por um longo período. O que convém é ordenar tudo de forma que, quando passarem a desacreditar, possa ser possível fazer com que eles creiam pela força.

Conquistas efetuadas com seu próprio caráter e força (armas), deve ser mais valorizada do que quem conquista com armas alheias.

Já no capitulo “Os novos domínios conquistados com as armas alheias e boa sorte”, Maquiavel explica que aqueles que se tronaram príncipes exclusivamente pela sorte empregam nisso pouco trabalho, mas só a muito custo se mantêm na nova posição, pois encontram muitas dificuldades quando chegam ao poder, e há uma completa dependência da sorte e da vontade dos que tornaram possível sua ascensão. Já que como tudo o que nasce e cresce em pouco tempo, seu governo não terá raízes sólidas para suportar eventuais transtornos.

Para se manter em sua manutenção é preciso que o príncipe tenha grande engenho e valor e estabelecendo em seguida, as bases que outros precisaram erigir antes de se tornarem príncipes. No livro, ele dá alguns exemplos de como algumas personalidades históricas fizeram ao chegarem ao poder, como é o caso de César Bórgia, conhecido como Duque Valentino, recebeu de seu pai o poder do Estado conquistado com o auxílio de armas francesas, usou de sua astúcia para estabelecer sua própria ordem, onde conquistava a simpatia de possíveis opositores, mas não hesitava em assassiná-los quando se sentia ameaçado, e também elegia administradores para suas províncias e os assassinava caso julgasse necessário. Porem sua queda se deu também pela fortuna, com a morte de seu pai, a ascensão de um Papa contrário a seus interesses e uma grave doença possivelmente causada por envenenamento.  

O autor ainda deixa claro que, para que o príncipe mantenha seu território, é necessário que ele se garanta contra seus inimigos, destruir os que podem e querem ofendê-lo, seja seguido e reverenciado pelos soldados, conquiste pela força e fraude, seja bom e severo, magnânimo e liberal, se fazer amado e temido pelo povo, suprima uma antiga milícia e substitua por outra, inove antigos costumes¸ mantenha a amizade dos reis e príncipes para que tenham satisfação em assisti-lo e medo de injuriá-lo e por fim fazer amizades.

“Comete um grande erro quem pensa que entre as altas personalidades seja possível fazer esquecer antigas ofensas com novos benefícios [...] e esse equívoco foi a causa definitiva de sua ruína”.

O capítulo “Os que com atos criminosos chegaram ao governo de um Estado” mostra que pode-se chegar ao poder a partir ou a favor de atos criminosos. No entanto, deve-se tomar cuidado, pois atos criminosos podem conduzir ao poder e não à glória. A crueldade pode ser usada de duas formas: na primeira, usa-se bem quando utilizada toda sorte de crueldade de uma só vez, para garantir o poder e para que as pessoas se satisfaçam com as inovações.

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