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O Livro VII "A República"

Por:   •  20/9/2019  •  Resenha  •  400 Palavras (2 Páginas)  •  270 Visualizações

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Livro VII “A República”

O mito da caverna refere-se a situação do ser humano ao conhecimento, com ele Platão tenta explicar a existência de dois mundos. O mundo conhecido através dos sentidos e o mundo inteligível que apenas é alcançado mediante a razão.

O ser humano se identifica como os prisioneiros da caverna que vêem apenas suas sombras e as sombras da realidade exterior. Logo como nunca tiveram contato com o mundo exterior, acreditam que as sombras são verdadeiras e passam a dialogar com elas. O mundo sensível, é representado pela caverna, sendo um lugar da ignorância. Aquele que está no mundo sensível  não consegue contemplar a verdade porque está preso nas crenças e opiniões de outras pessoas.As coisas naturais e as coisas fora da caverna, que os prisioneiros não vêem, é o mundo inteligível.

Um dos prisioneiros consegue se libertar e sair da caverna, conhecendo assim o mundo real. Este prisioneiro que se libertou deverá guiar os demais para o mundo real, ele representa o filósofo.

O processo de libertação do prisioneiro se dá quando ele conflita com a própria acomodação, sendo assim estimulando sua curiosidade e se projetando para fora do seu mundo, no intuito de buscar algo além de si mesmo, buscando o conhecimento.

Aquele que antes era prisioneiro tem seus olhos ofuscados pela luz do sol e não consegue distinguir os objetos cuja sombra enxergava há pouco. Isso despertará nele o desejo de voltar a caverna, pois a luz é algo muito forte. Assim também acontece quando se sai da ignorância do mundo sensível e se alcança o mundo inteligível. As idéias perfeitas são muito fortes e o primeiro contato com elas nos deixa embaraçados e desperta em nós o desejo de voltar as antigas opiniões.

Platão mostra com o mito à pluralidade dos seus pensamentos e a sua idéia sobre a natureza humana, além do doloroso processo mediante o qual nós seres humanos chegamos ao conhecimento.Conhecer a liberdade é libertar-se da ignorância e libertar o espírito para que seja levado a se ver na própria essência.

Uma vez liberto, transformado e adquirido a sabedoria, o prisioneiro sente que deve voltar a caverna. Ele viu a luz do conhecimento e sente que deve ser compartilhado, tem o intenção de divulgar e compartilhar o que conheceu com seus colegas da caverna, mostrando a existência de outra realidade. Ele sabe que é preciso motivar seus companheiros a percorrer o caminho até a verdade.

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