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A Crise Do Conhecimento De Si Do Homem

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Por:   •  26/11/2014  •  1.721 Palavras (7 Páginas)  •  1.831 Visualizações

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CAPÍTULO I - A Crise do conhecimento de si do homem

1. Sintetize as questões ceticismo versus humanismo, introspecção X visão abrangente da natureza humana, passando pelas referências a Sócrates, Platão e Aristóteles.

Sócrates, Platão e Aristóteles (filósofos gregos) formam a tríade do período clássico, pois são considerados os verdadeiros inauguradores da filosofia na cultura ocidental, formularam teorias não somente sobre o mundo, mas também sobre o homem e sua alma.

• Aristóteles não aceitou que a realidade captada pelos nossos sentidos fosse apenas um mar de aparências sobre as quais nenhum verdadeiro conhecimento pudesse se constituir. Bem pelo contrário, para ele não havia conhecimento sem a intervenção dos sentidos. A ciência tinha que ser o conhecimento dos objetos da natureza que nos rodeia. Pensava que não há ciência senão do universal. Mas, para ele, o universal inferia-se do particular. Aristóteles achava que, para se chegar ao conhecimento, nos deveríamos virar para a única realidade existente, aquela que os sentidos nos apresentavam.

• A metafísica idealista de Platão considera que a vida dos sentidos está separada da vida do intelecto, segundo ele os nossos sentidos podem nos enganar, é preciso ir além das aparências.

• Já Sócrates sustenta e defende sempre o ideal de uma verdade objetiva, absoluta e universal, mas o único universo que ele conhece é o universo do homem, ele nos oferece uma análise detalhada e meticulosa das qualidades e virtudes humanas individuais, procura determinar a natureza dessas qualidades e defini-las, mas nunca arrisca uma definição do homem.

O Ceticismo diz que não podemos conhecer coisa alguma com certeza absoluta. O conhecimento humano é limitado às aparências. A introspecção é olhar para dentro de si mesmo, mas há divergência porque o homem vive em um meio e olhar só pra dentro de si mesmo não responde à questão do conhecimento.

2. Comente a convicção comum de Sócrates e Marco Aurélio e suas consequências na história.

Sócrates e Marco Aurélio tem em comum a convicção de que, para encontrar a verdadeira natureza ou essência do homem, devemos primeiro remover dele todos os traços externos ou incidentais. Tudo o que acontece de fora ao homem é nulo e inválido, ele não depende de circunstâncias externas, e sim do valor que ele mesmo se dá, o que interessa é a tendência, a atitude interior da alma. Até o início da Era Cristã, as correntes filosóficas do ceticismo, epicurismo e estoicismo traduzem a decadência política e militar da Grécia. Primeira grande corrente filosófica após o aristotelismo, o ceticismo afirma que as limitações do espírito humano não permitem conhecer nada seguramente. Assim, conclui pela suspensão do julgamento e permanência da dúvida. Ao recusar toda afirmação dogmática, prega que o ideal do sábio é o total despojamento, o perfeito equilíbrio da alma, que nada pode perturbar.

Epicuro e seus seguidores, os epicuristas, viam no prazer, obtido pela prática da virtude, o bem. O prazer consiste no não-sofrimento do corpo e na não-perturbação da alma. Os estóicos, como Sêneca e Marco Aurélio, pregam que o homem deve permanecer indiferente a circunstâncias exteriores, como dor, prazer e emoção. Procuram submeter sua conduta à razão, mesmo que isso traga dor e sofrimento, e não prazer. Esta teoria revelou se como uma das mais potentes forças formativas da cultura antiga, mas viu se subitamente em presença de uma nova força, até então desconhecida. O conflito com essa nova força abalou em suas fundações o ideal clássico do homem. A luta entre essas duas visões conflitantes durou muitos séculos, e no início da era moderna sentimos ainda a sua força. Em contraste à filosofia medieval, dogmática e submissa à Igreja, a filosofia moderna é profana e crítica.

CAPÍTULO II - Uma chave para a natureza do homem: o símbolo

2- Por que a despeito de todo avanço da ciência biológica a definição do homem como “animal rationale” não perdeu sua força?

A despeito de todos os esforços do irracionalismo moderno, essa definição do homem como um animal rationale não perdeu força porque de fato o homem é racional, mas a descrição é insuficiente já que o ser humano tem a capacidade de interpretar símbolos. A inteligência simbólica vem antes da imaginação, porque podemos caracterizar a linguagem humana como símbolo. Ex: placas de trânsito, placas em banheiro (desenho de homem e mulher). O homem utiliza de varias formas de linguagem para a sua comunicação.

Os grandes pensadores que definiram o homem como animal rationale não eram empiristas, nem pretenderam jamais dar uma explicação empírica da natureza humana. Com essa definição, estavam antes expressando um imperativo moral fundamental. A razão é um termo muito inadequado com o qual compreender as formas da vida cultural do homem em toda sua riqueza e variedade. Mas todas essas formas são formas simbólicas.

CAPÍTULO III - Das reações animais às respostas humanas

1- Como se pode contrapor a atitude simbólica do homem a outros modos de comportamento “simbólico” encontrados em todo o reino animal? Principais semelhanças e distinções.

Não se questiona que os animais nem sempre reagem aos estímulos de maneira direta, que são capazes de uma reação indireta. O que temos de semelhante é que tanto o homem quanto o animal tentam se comunicar, mas cada um a sua maneira. O animal pensa “uma única coisa” enquanto o ser humano pensa sobre “varias coisas”, a diferença é que o homem possui a capacidade de refletir e o pensamento animal é fragmentado. Ex: um animal perde o interesse muito rápido de uma atividade, e ai o dono já tem que arrumar outra distração para seu bichinho.

As famosas experiências de Pavlov com os animais proporcionam um abundante corpo de provas empíricas relativas aos chamados “estímulos representativos”. Já o ser humano sempre faz uma relação entre passado, presente e futuro, pois lembra de situações que já se passaram, que estão acontecendo ou que desejam que aconteça. O homem situa-se na época que esta, e não existem provas de que o animal consiga fazer o mesmo.

CAPÍTULO IV - O mundo humano do espaço e do tempo

1- O que é o espaço perceptual?

Este espaço não é um simples dado dos sentidos, contém elementos de todos os diferentes tipos de experiência dos sentidos – óptica, táctil, acústica, e sinestésica. Todos esses elementos cooperam na construção

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