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A Educação Infantil Na Europa No século XX E No Brasil

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Por:   •  10/11/2013  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  4.009 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA

PEDAGOGIA

4 MA

ATPS :Organização e Metodologia da Educação Infantil

(Resenha Crítica sobre a Educação Infantil na Europa no século XX e no Brasil)

Nomes: Lilian Paula da Silva dos Reis RA:3708636568

Nomes: Luciléia Costa RA:4250865528

Nomes: Noram Pereira Escaño RA:3729719541

Nomes: Samira de Oliveira Zaghi RA:4471872553

Profª Rosâmgela

Santo André

08 de Outubro de 2013

Introdução:

A educação da criança esteve sob a responsabilidade exclusiva da família durante séculos, porque era no convívio com os adultos e outras crianças que ela participava das tradições e aprendia as normas e regras da sua cultura. Hoje na sociedade contemporânea, a criança tem a oportunidade de frequentar um ambiente de socialização, convivendo e aprendendo sobre sua cultura mediante diferentes interações com seus colegas.

Nesse trabalho, podemos acompanhar os avanços e retrocessos desse nível de ensino no Brasil, pressuponde conhecer, num primeiro momento as marcas

do processo de criação e expansão dessas instituições na Europa , procurando mostrar que tanto as creches como as escolas maternais tiveram preocupação somente com as questões pedagógicas e não somente com o cuidado das crianças.

A Educação Infantil na Europa no século XX

A educação infantil na Europa começou com o estudo científico da criança com vários médicos e sanitaristas.

Decroly defendia um ensino voltado para o intelecto da criança, já Montessori proporcionava o uso de materiais apropriados como recursos educacionais. Montessori criou instrumentos especialmente elaborados para educação motora ligados sobre tudo à tarefa de cuidado pessoal e para a educação dos sentidos e das inteligências. Outro estudioso foi Freinet um dos educadores que renovou as práticas pedagógicas de seu tempo.

Na década de 50, observa – se no contexto internacional pós segunda guerra Mundial, nova preocupação com a situação social da infância e a ideia da criança como portadora de direitos, tal destaque aparece expresso na Declaração Universal dos direitos da criança.

A expansão dos serviços de educação infantil na Europa e nos Estado Unidos foi sendo influenciada cada vez mais por teorias que apontavam o valor da estimulação precoce no desenvolvimento a partir do nascimento. A defesa da brincadeira como recurso para o desenvolvimento infantil levou pais de Classes médios a buscar a organização de play groups, para o atendimento de seus filhos pequenos.

Os play groups, eram vistos pelos pesquisadores como contextos importantes para detecção precoce de problemas de saúde física e mental.

Os movimentos feministas do século XX, passaram a reivindicar creches para possibilitar igualdade de oportunidade de trabalho e se posicionavam contra Bowlby que era contra a separação precoce entre mãe e criança.

O construtivista Kami, Emilia Ferreiro, Trevarthen e Bruner, viriam em defesa de uma criança ativa que deve ser preparado para o ensino fundamental sendo a creche substituta da família que fortalecem relações interpessoais, da individualidade, do equilíbrio emocional, do aprendera pensar e resolver problemas com autonomia.

Sociólogos e antropólogos apontaram a força da estrutura social, das oportunidades cotidianas das crianças, a partir de diferentes culturas, elaborar concepções e práticas educativas, abrindo caminho para flexibilidade e inovação de modelos de educação infantil.

O desenvolvimento tecnológico no século XX, mudou novamente a educação dos pequenos. Um País capitalista controlando o ambiente da criança garantindo bom desenvolvimento psicológico. Toda a criança com direito a infância um “ sujeito social” ou “ator pedagógico” desenvolvendo o cognitivo e o social, recebem brinquedos educativos e literatura próprias.

Na Europa hoje a educação infantil é obrigatória assim como os critérios de seleção e as formas de treinamento dos educadores se diferem muito de País para País.

Hoje podemos ver que a educação infantil teve grandes momentos de lutas com pressões de movimentos de mães que conseguiram conquistar o direito de creches e escolas com o dever do Estado.Mas não devemos aceitar somente isto, ainda há muitos progressos a serem atingidos.

Os pais também precisam mudar seus conceitos em relação a educação infantil, pois muitos acham que a educação de seus filhos devem vir somente das escolas e esse conceito precisa ser mudado pois a educação da escola deve andar juntamente com as dos pais para que assim cada um possa fazer sua parte e não sobrecarregar ninguém.

“... A escola faz um tipo de trabalho, a família, outro. Ambas se complementam de forma maravilhosa e incrível para o bem estar e a formação integral das crianças. Mas nem uma nem outra pode suprir todas as necessidades infantis e juvenis sem ser em conjunto...”(Tânia Zagury, ed.Record,2002,pag 67).

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