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A Humanidade

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Por:   •  25/4/2014  •  3.186 Palavras (13 Páginas)  •  293 Visualizações

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Existem várias perspectivas em relação à natureza e à essência fundamentais dos seres humanos. Estes são, de qualquer forma, mutuamente exclusivos. A seguinte lista não é de forma alguma exaustiva:

Naturalismo filosófico, que inclui materialismo e racionalismo: Engloba um conjunto de pontos de vista que os seres humanos são puramente fenômenos naturais; seres sofisticados que evoluiram para o nosso atual estado através de mecanismos naturais, como a evolução. Filósofos humanistas determinam o bem e o mal através do que seriam as "qualidades humanas universais", mas outros naturalistas empregam esses termos como meros rótulos colocados em quão bem o comportamento individual está em conformidade com às expectativas da sociedade, e é o resultado da nossa psicologia e socialização.

A religião Abraamica sustenta que um ser humano é um ser espiritual que foi deliberadamente criado por um único Deus, em sua imagem, e existe em contínuo relacionamento com Deus. O bem e o mal são definidos em quanto os seres humanos se amoldam ao caráter descrito na "lei de Deus".

Noções politeísticas animísticas variam, mas geralmente descrevem os seres humanos como cidadãos em um mundo povoado por outros seres espirituais inteligentes ou mitológicos, como deuses, demônios, fantasmas, etc. Nestes casos, a maldade humana é frequentemente considerada como o resultado de influências sobrenaturais ou corrupção (embora possa ter muitas outras causas também).

Tradições espirituais existentes como a holística, panteística, e panenteística asseguram que a humanidade é a existência com Deus ou como parte do cosmos divino. Neste caso, a maldade humana é geralmente considerada como o resultado da ignorância desta natureza universal Divina. Tradições deste tipo incluem a religião Dármica e outras formas de filosofia oriental (incluindo Budismo e Taoísmo), e filosofia ocidental como Estoísmo, Neoplatonismo ou cosmologia panteística. Determinados tipos de politeísmo, animismo, e monismo têm interpretações semelhantes.

Livre arbítrio e determinismo

A questão do livre arbítrio e determinismo toma conta de grande parte do debate sobre a natureza humana. Livre arbítrio refere-se à capacidade do homem de fazer escolhas verdadeiramente livres (em certo sentido). No que se refere aos seres humanos, a tese dodeterminismo implica que as opções humanas são plenamente causadas por forças internas e externas.

Incompatibilismo: sustenta que o determinismo e o livre arbítrio são contraditórios (ou ambos são falsos). As visões incompatibilistas podem negar ou aceitar o livre arbítrio.

Visões incompatibilistas em favor do livre arbítrio incluem:

Libertarianismo entende que a percepção humana de livre escolha em ação é verdadeiro, em vez de aparentemente verdadeira, dessa forma, as nossas ações são executadas sem que haja qualquer coerção por forças internas ou externas.

Tomismo sustenta que os seres humanos têm uma verdadeira experiência de livre arbítrio, e essa experiência é prova de um alma que transcende os meros componentes físicos do ser humano.

Opiniões incompatibilistas contrárias incluiem:

Determinismo refere-se a lógica que os seres humanos, como todos os fenômenos físicos, são objeto de causa e efeito. O Determinismo também entende que as nossas ações resultam do meio social e fatores biológicos ou teológicos. Um equívoco comum é que todos são deterministas fatalistas, que acreditam que a deliberação não faz sentido e que o futuro já está definido, quando na verdade a maioria deterministas mantém a idéia de que nós devemos deliberar sobre as nossas acções e que isto é parte da complexa interação entre causa e efeito.

A Predestinação é a teoria que Deus orquestra todos os acontecimentos no universo (humanos, naturais e outros) de acordo com sua vontade, porém ele faz de uma forma que inclui o livre arbítrio do homem.

Determinismo biológico e determinismo social são os pontos de vista segundo os quais as ações humanas são determinadas pela sua biologia e interação social, respectivamente. O debate entre estas duas posições é conhecido como natureza versus criação.

Compatibilismo, é da opinião que o livre arbítrio e o determinismo coexistem. Visões Compatibilistas incluem:

Compatibilitismo humano, é da opinião que eles são compatíveis, porque é meramente hipotética a habilidade de liberdade de escolha se a outra opção foi eliminada de acordo com os fatores físicos do determinismo.

Molinismo, é da opinião de que Deus é capaz de predestinar todos os eventos na Terra, porque ele sabe de antemão o que as pessoas irão escolher livremente.

Compatibilistas contemporâneos buscam definições de livre vontade que permitam a coexistência com o determinismo.

Espiritual versus natural

Outro aspecto discutido muitas vezes da natureza humana é a existência da relação do corpo físico com o espírito ou alma, que transcende os atributos físicos do homem, bem como a existência de qualquer propósito transcendente. Nesta área, há três posições dominantes:

A visão filosófica naturalista: Posição em que os seres humanos são absolutamente naturais, sem nenhum componente espiritual ou propósito transcendente. Subconjuntos da visão naturalista incluem os materialistas e os fisicalistas, posições que consideram que os seres humanos são totalmente físicos. No entanto, alguns naturalistas são também dualistas a cerca da mente e do corpo. O naturalismo, combinado com as ciências naturais e sociais, veêm os humanos como seres não planejados do produto da evolução, que operava em parte pela seleção natural sobre mutação aleatória. Naturalistas filosóficos não acreditam numa passagem sobrenatural. Enquanto o naturalismo filosófico é frequentemente abordado como uma visão inaceitável da natureza humana, é promovido por muitos proeminentes filósofos e pensadores. O naturalista filosófico freqüentemente vai achar como semelhante a crença religiosa e a superstição e como um mal produto de um pensamento mágico.

Em contraste com o materialismo, existem as posições platonistas ou idealistas. Isto pode ser expresso de muitas formas, mas, na essência, a visão é que existe uma diferença entre a aparência e a realidade, e o que vemos no mundo que nos rodeia é simplesmente

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