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A Luta dos Movimentos Sociais

Por:   •  16/6/2017  •  Resenha  •  986 Palavras (4 Páginas)  •  340 Visualizações

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A expressão “movimentos sociais” diz respeito a qualquer ação de caráter coletivo, que é guiada por uma organização com o objetivo a reivindicação de interesses comuns ao grupo envolvido.  Vale lembrar que estas ações são de suma importância, pois com elas há a possibilidade de reivindicar questões relacionadas à população. Essa conjuntura adquirida abrange inúmeros elementos, como por exemplo, a conquista de direitos por uma parcela da população que sofre as imposições do Estado de maneira mais direta.

Os movimentos vêm perdendo a sua força com o passar dos anos, sendo isso fruto de uma perda de vigor e expressão, ocasionada pelo processo de individualização do sujeito nos últimos tempos. Essa perspectiva revela as consequências da alienação imposta pelo mercado, limitando as pessoas àquilo que é proporcionado pelo Capitalismo, que molda e limita as subjetividades e desconstrói valores como a solidariedade, o que se mostrou inerente ao atual processo de homogeneização social.

Houve uma radicalização do processo democrático e o ressurgimento de lutas sociais que décadas atrás eram tidas como tradicionais, um exemplo são os movimentos étnicos. Onde a questão central é rural, mas as manifestações ocorrem na zona urbana. A questão urbana, inclusão social e condições de habitações; a participação na gestão política-administrativa da cidade; a questão da saúde; a garantir dos direitos humanos; a diversidade religiosa e de crença; a contradição as políticas neoliberais; o Fórum Social Mundial (FSM); Movimento das cooperativas populares; Mobilizações do Movimento Nacional de Atingidos pelas catástrofes provocadas pela ação antrópica; Movimentos sociais no setor das comunicações.                                                                                  As décadas de 1970 e 1980 ficaram marcadas pelas manifestações de rua, as quais conferiam visibilidade aos movimentos sociais populares organizados por grupos de oposição aos regimes militares, contribuindo decisivamente para a conquista de vários direitos sociais assegurados em leis na nova Constituição Federal de 1988. Contudo, a partir de 1990, o cenário sociopolítico transformou-se de maneira radical, com o surgimento de outras formas de organização popular mais institucionalizada.                                                Mulheres iniciaram grupos de conscientização para lutar contra a descriminação. Frentes homossexuais foram criadas, juntamente com negros que reivindicavam sua identidade cultural. Os indígenas lutaram por suas terras de direito. Os funcionários públicos foram contra os cortes salariais e de certos direitos sociais.                                        Movimentos diferentes que se proliferam, que ultrapassam todo o âmbito nacional. O Estado pôde mudar e criar caminhos que atendessem a essas demandas. Por um lado, uma espécie de vitória por serem reconhecidas como direito, incluindo-se em práticas da gestão pública. Por outro, a nova forma de inserção política tem resultado na maioria dos projetos sociais, de caráter fiscalizatório, ou de redes clientelistas, saindo de cena a autonomia do controle social. Ao observarmos os movimentos sociais e a atual educação, podemos ver semelhanças com os movimentos da segunda metade do século XX. Nos anos 70, a igreja tinha uma educação não formal aos fiéis, dando-lhes instrumentos para uma visão crítica do mundo. Professores não podiam participar de sindicatos, mas participavam de resistências em suas associações de classes, a universidade foi um grande palco de debate desse período de resistência.

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