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A Metafísica

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Por:   •  20/3/2014  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  235 Visualizações

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CES – ITASA

FILOSOFIA

PROBLEMAS METAFÍSICOS 1

ESTUDO DIRIGIDO 1 – B

SILVA, Márcio B. da. Metafísica e assombro: curso de ontologia. 2. Ed. São Paulo: Paulus, 1994. [Itens 1.3 – 1.7]

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1. Segundo o autor, o “assombro” é o momento inicial da via de acesso que o homem percorre para chegar ao sentido mais profundo do ser. A relação de defrontação se dá quando a realidade está diante do homem, descoberta em sua condição epifânica de manifestar-se como significante e significado, esta descoberta é, basicamente, o ponto de vista através do qual o observador vê e capta a realidade. Três bons exemplos de lugares de assombro na história da filosofia são: o imperativo ético (Sócrates, Kant), a nossa capacidade de conhecer o verdadeiro (Aristóteles) e a angústia existencial (Kierkegaard).

2. Porque no fundo, o homem, à sua maneira, é metafísico, já que maravilha-se, admira-se, faz perguntas e, às vezes, interrogações radicais. Para Merleau-Ponty o consciência metafísica não tem outros objetos que a experiência quotidiana, o mundo, os outros, a história humana, a verdade, a cultura. Merleau-Ponty dizia que a metafísica é a esfera que contraria o sistema, sistema que para ele nada mais era do uma disposição ordenada de conceitos que torna imediatamente conciliáveis, compatíveis entre si, os aspectos da experiência, ele, de modo subjacente, suprime a consciência metafísica.

3. A metafísica é de importante relevância para a fé, pois para possuí-la o homem ao menos deve ter descoberto a dimensão metafísica de sua existência. Deve estar convicto de que nem tudo se resume aos dados da experiência, do quotidiano, do fatual, mas que existem questões que ultrapassam a própria existência.

4. Significa dizer que a filosofia primeira é diferente das demais ciências que estudam os aspectos particulares das coisas.

5. Para Aristóteles, “substância” (ousía) é o ente por si em si, do qual dependem os acidentes.

6. Para Aristóteles, o mundo inteiro está sustentado sobre entes que repousam em si ou em substâncias.

7. Para Aristóteles, Theós, é entre todas a substância mais pura, nobre e autossuficiente, assim sendo, a teoria da substância deve culminar numa investigação sobre Deus, e é com esse pensamento que Aristóteles qualifica sua “filosofia primeira” de teologia.

8. O caráter dual da metafísica assinalam que a metafísica teve desde o início: o ente em geral de um lado, e do outro, Deus. A “substância” era o único elemento da physis capaz de mediar e ligar os dois polos.

9. Os filósofos modernos resolveram o problema da dualidade aristotélica distinguindo uma metafísica geral, chamada Ontologia, que trata dos primeiros princípios do conhecimento humano, da outra metafísica especial que, à luz dos primeiros princípios, analisa a questão do mundo, da alma e de Deus. A Cosmologia, Psicologia racional e a Teologia natural seriam partes especiais,

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