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A morte não é nada

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Por:   •  12/3/2014  •  Artigo  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  167 Visualizações

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A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho! Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho. Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi. Amor?

Já parou pra pensar que coisas boas demoram pra acontecer, e quando acontecem surgem fatos extraordinários,um atrás do outro. É como se lhe fosse apresentado a felicidade. Felicidade que certamente teve uma grande espera pra que acontecesse, e tem um curto prazo de duração.

Felicidade essa que não depende apenas de você. Amor? Que palavra é essa? Que sentimento é esse? QUE SENTIMENTO É ESSE que arranca lágrimas de tristeza,que machuca,que fere e muda o rumo da sua vida? Sentimento alimentado por falsas palavras...

Palavras que foram vomitadas pra você durante todo esse tempo,em momentos felizes,de harmonia...E quando o tempo passa e vem as dificuldades,você ouve tudo totalmente ao contrário,como se fosse um ato de hipocrisia. O amor seria hipócrita? Ou são as pessoas quem não sabem administrar com perfeição esse sentimento a ponto de torná-lo hipócrita?

Falsas palavras,promessas vazias e infundadas,contradição,lágrimas e dor. Esse é o tipo de amor que muitos conhecem. Pra ser sincero,uma grande maioria. É desse amor mesmo que estamos falando?

Quando eu era criança,sempre que me falavam essa palavra eu imaginava que era algo bom, prazeroso e que trouxesse a felicidade, algo que fizessem as pessoas perderem o medo,vencerem obstáculos e entregar-se de corpo e alma com sinceridade. Jurava que fosse um sentimento de compartilhamento, que nem fatias de bolo de aniversário. Sim,bolo de aniversário. Todo mundo está ali perto de você,e por instantes você tem a sensação de que é amado e bem aceito. Em seguida,você corta o bolo em fatias e sai distribuindo pedaços pra aqueles que estão presentes,aqueles que amam você... Eu pensei que com o amor fosse assim. Você dava um pouquinho pra cada pessoa que amasse você, cada pessoa que se mantivera próximo a ti. Mas acho que me enganei.

Quando você mais precisa de um alguém,esse alguém te vira as costas e diz estar disposto a tirar você de sua vida. Isso é realmente justo? E tudo aquilo que esse alguém havia dito antes? Lindas palavras, um belo conforto. Talvez poderiam preencher bem o livro de promessas não cumpridas.

Hoje,é um sentimento o qual desacredito. E falo isso com sinceridade. Como eu disse,o amor é hipócrita. Antes eu lutava ao seu favor,mas depois de tantas mágoas,tanta tristeza...Eu vi que eu estava errado. Amor não existe. Não pra mim.

A única certeza que tenho é de que o amor magoa,machuca,fere e comete equívocos. Mas o

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