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ATPS DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

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Por:   •  3/6/2013  •  2.283 Palavras (10 Páginas)  •  1.736 Visualizações

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Universidade Anhanguera Uniderp

Centro de Educação à Distância

Pólo de Taguatinga

Ciências Contábeis

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Grupo:

Marcelo Adson de Castro Rosa - RA 3365575627

Orizon Mardem da Silva Ferreira - RA 3345566545

Taguatinga - DF

2013

INTRODUÇÃO

Essa Atividade Prática Supervisionada, nos dará, uma oportunidade de compreendermos um pouco mais sobre o Desenvolvimento Econômico, esperamos concluí-la com exatidão, desenvolvendo as etapas de forma clara e correspondente com o que se pede. Esse desafio é de muita valia e importância no aprendizado do EAD.

PRODUTO INTERNO BRUTO ( PIB )

No final dos anos 80, os resultados de estudos originais elaborados por Fernando Fajnzylber se tornaram a base do projeto de transformação produtiva com equidade. Utilizando-se de informações do Banco Mundial, Fajnzylber investigou o ritmo de crescimento anual do PIB ( per capta ) de diversos países caracterizadas como industrialização tardia, incluindo os países latino-americanos, no período de 1965 a 1986, bem como a variação no nível de equidade desses países, medido pela relação entre a renda de 40% da população de renda mais baixa e 10% da população de renda mais alta. Para países avançados essa relação de equidade resultou num quociente de 0,8, o que significa que os 40% da população de renda mais baixa tinha uma renda equivalente a 80% da renda dos 10% mais ricos, e o crescimento anual médio do PIB para o período analisado foi de 2,4% ( Fajnzylber 1990ª ).

Para comparar analiticamente a evolução dos países de industrialização tardia nesses dois critérios, procedeu-se ao cruzamento dessas duas variáveis, tendo como linha divisória do dinamismo o crescimento médio do PIB per capta dos países avançados no período de 1965 a 1986 – 2,4% -, e como linha divisória da equidade a relação entre os 40% mais pobres e os 10% mais ricos, tomando o cuidado de utilizar como meta somente a metade do nível da equidade prevalecente nos países industrializados, ou seja 0,4. Cruzando essas duas variáveis, gerou-se uma matriz de dupla entrada que mostrava quais países havia alcançado ( ou não ) a taxa de crescimento definida como meta e o nível de distribuição considerado desejável.

ÍNDICE DE GINI

O Índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, em 1912, para suprir a necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto a desigualdade distributiva da renda, pode ser utilizado também para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística. Por exemplo, o coeficiente de Gini Locacional é um indicador de grau de concentração especial de uma determinada classe de indústria em certa base geográfica - um estado, uma região ou mesmo todo um país. Neste caso, verifica quais atividades são regionalmente mais concentradas.

O Índice de Gini é calculado como razão das áreas no diagrama da Curva de Lorenz - um dos investimentos analíticos mais usados para compreender e desigualdade.

A CURVA DE LORENZ

A Curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população pela renda. Em termos práticos, para obter a Curva de Lorenz, seguem os seguintes passos:

a) Ordena -se a população por renda domiciliar per capta

b) No eixo horizontal, acumula-se a porcentagem da população de 0% a 100%

c) No eixo vertical, acumula-se a porcentagem da renda detida pela população.

Cálculo e Análise do Índice de Gini

O Índice de Gini é calculado a partir da área formada pela Curva de Lorenz e a linha da perfeita igualdade. Dividindo essa área a pela área de plena desigualdade, formada pela área do triângulo ABC.

a

G =--------

a + b

A análise do Índice de Gini para o Brasil revela que o país possui, historicamente, uma das piores distribuições de renda do mundo. Com base nos dados do Índice de Gini, o Relatório do Desenvolvimento Humano de 2006 aponta o Brasil como um exemplo de melhoria na distribuição de renda se comparado aos anos anteriores, dada a queda apresentada pelo índice, o que retrata uma melhoria na distribuição de renda do país.

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO ( IDH )

O Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH ) foi desenvolvido em 1990 pelo economista Mahbub ul Haq, com a colaboração de Amartya Sem, para ser uma ferramenta a mais para aferir o avanço do bem-estar de uma população. Desde 1991 vem sendo atualizado e divulgado pelo programa das Nações Unidas no seu relatório anual e publicado em mais de cem países.

Trata-se de um índice que se contrapõe a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto ( PIB ) per capta, e que procura considerar não apenas a dimensão econômica, mas outros aspectos que influenciam na qualidade de vida humana.

O IDH varia de 0 ( zero ) a 1 ( um ) e representa uma medida conjunta de três dimensões de desenvolvimento humano:

1. a renda, medida pelo PIB per capta, corrigido pelo poder de compra da moeda de cada pais;

2. a longevidade, medida pelos números der expectativa de vida ao nascer:

3. a educação, avaliada pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino.

Deve-se mencionar, no entanto, que o índice não é uma medida abrangente do desenvolvimento humano, pois deixa de incluir indicadores importantes como o respeito pelos direitos humanos, a democracia e a desigualdade.

No Brasil, o índice pode ser consultado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

Para calcular o IDH

O cálculo do IDH de uma localidade faz-se com a seguinte média aritmética:

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