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Adolfo Sanchez

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Por:   •  26/8/2014  •  455 Palavras (2 Páginas)  •  685 Visualizações

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Adolfo Sánchez Vázquez (Algeciras, 17 de setembro de 1915 - Cidade do México, 8 de julho de 2011) foi um filósofo, professor e escritor espanhol. Viveu exilado no México.1

Nasceu em Algeciras, Província de Cádiz. Estudou filosofia na Universidade de Madrid. Foi para o México, em 1939, juntamente com outros companheiros intelectuais da época em busca de exílio, pois a Espanha enfrentava uma guerra civil, durante a Segunda República.

Na Universidade Nacional Autônoma do México, obteve doutorado em Filosofia, conceituando-se em professor emérito da instituição. Foi também presidente da Associação Filosófica do México e membro do Conselho de Ciências do Governo.

SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. . Ética. 18. Ed Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

O termo bioética foi pela primeira vez utilizado em 1927 por Fritz Jahr ao publicar um artigo em um periódico alemão Kosmos, no qual caracterizava a bioética como sendo o reconhecimento das obrigações éticas com relação ao ser humano e também a todos os seres vivos. “No final do seu artigo Jahr propõe um ‘imperativo bioético’: respeita todo ser vivo essencialmente como um fim em si mesmo e trata-o, se possível, como tal” (GOLGIM, 2006).

Há certo tempo, a criação do termo era atribuída a Van Rensselaer Potter ao publicar seu artigo “Bioethics, the science of survival” em 1970, no qual definiu a bioética como sendo a ciência da sobrevivência. Ela seria a ponte entre as ciências biológicas e os valores morais, visando garantir a sobrevivência humana em um ambiente saudável.

As bases filosóficas dessa área de conhecimento começaram a se consolidar após o holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial. Nesse período os médicos nazistas realizaram inúmeros experimentos científicos com prisioneiros de guerra nos campos de concentração, obviamente sem que estes tomassem conhecimento do fato, em nome do progresso da ciência. A divulgação de tais fatos demonstrou a necessidade da existência de normas que guiassem a realização de pesquisas com seres humanos, já que ficou clara a existência de um conflito entre a ciência e a sociedade.

O Código de Nurembergue, de 1947, foi o primeiro documento contendo diretrizes éticas que valorizavam o consentimento de qualquer pessoa que fosse participar de determinada pesquisa. Representou um importante marco para a preservação da dignidade da pessoa humana acima de qualquer possível avanço científico. O progresso técnico deve ser controlado de modo que acompanhe a conscientização da humanidade sobre as repercussões que eles podem ter no mundo e na sociedade, para que as novas descobertas e suas aplicações não fiquem sujeitas a todo tipo de interesse.

Os princípios da bioética são resumidamente demonstrados abaixo:

Princípio da Não Maleficiência: o profissional de saúde tem o dever de não causar o mal ao seu paciente.

Princípio da Beneficiência: obrigação moral de agir em benefício do outro, usando para isso todas as habilidade e conhecimentos disponíveis.

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