TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Fichamento Do II Capítulo Do Livro De Ética: Adolfo Sánchez Váquez

Pesquisas Acadêmicas: Fichamento Do II Capítulo Do Livro De Ética: Adolfo Sánchez Váquez. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/4/2014  •  929 Palavras (4 Páginas)  •  1.467 Visualizações

Página 1 de 4

Moral e Histíoria

Se por moral entendemos um conjunto de normas e regras destinadas a regular as relações dos individuos numa comunicação social dada, o seu significado, função e validade não podem deixar de variar historicamente nas diferentes sociedades,

O caráter histórico da Moral historicamente e o conjunto de normas e regras de cada comunidade representadas pela moral que sofrem variações ao longo do tempo.

A origem da Moral se situa fora da historia, ela é Aristorica, ou Antihistorica, e esse a-historicismo segue três direções fundamentais:

A) Deus como origem ou fonte da moral;

B) A natureza como origem ou fonte da moral;

C) O homem como origem e fonte da moral;

Essas três concepções coincidem quando procuram a origem e a fonte da moral fora do homem concreto, real, ou seja, do homem como ser histórico e social diante destas concepções, é preciso acentuar o caráter histórico da moral em conseqüência do próprio caráter histórico- social do homem.

Origem da Moral

A moral surge quando o homem atinge sua natureza social, sendo membro de uma coletividade, onde ele sente que precisa se comportar de certo modo por ter uma conseqüência de sua relação com os demais.

Os individuos então passam a julgar o comportamento alheio como “bom” ou “mal” para manter a coletividade. A questão do beneficio da comunidade é a origem do que modernamente chamamos de virtudes ou vícios.

O conceito justiça corresponde também ao mesmo principio coletivista, seja no sentido de igualdade na distribuição, seja no de fazer a reparação de um causado a um membro da coletividade.

Portanto, esta moral coletivista, caracteriza-se das sociedades primitivas que não conhecem a propriedade privada nem a divisão em classes, é uma moral única e valida para todos os membros da comunidade.

Outra parte, a moral primitiva implica numa regulamentação do comportamento de cada um, de acordo com os interesses da coletividade mas nesta relação os individuos vê a si mesmo somente como parte da comunidade ou com sua encarnação ou seu suporte.

Mudanças Histórico-Sociais e Mudança da Moral

O aumento generalizado da produtividade de trabalho tornou possível estocar quantidades excedentes de produtos, criando assim condições para que surgisse a desigualdade de bens entre chefes de família que antes repartiam igualmente os frutos em razão de sua necessidade mútua. A propriedade privada acentuou a divisão entre os homens livres e os escravos, e fez surgir uma moral própria de cada uma dessas condições de escravidão ou de liberdade, sendo dominante a moral dos homens livres, tanto no campo prático como no teórico.

Com o desaparecimento do mundo Antigo, assentado na escravidão, nasce a sociedade feudal, cujo regime econômico-social se baseia na divisão em duas classes sociais fundamentais: a dos senhores feudais e a dos camponeses servos.

Na pirâmide social de então se incluía a Igreja, que também possuía seus feudos; além disso, devido ao seu papel preponderante, a moral da Idade Média estava impregnada de conteúdo religioso, mas havia também as morais próprias dos nobres e dos cavaleiros. Aos poucos surgiu uma nova classe social: a burguesia, com sua moral peculiar, que era a dos trabalhadores assalariados – princípio da lei de produção de mais valia econômica – e que também exigia mão-de-obra livre. A economia passa a ser regida pela lei do máximo lucro, que gera uma moral própria: uma moral muito individualista que dá lugar ao espírito de posse e ao egoísmo, tendo também métodos brutais de exploração do trabalho humano em

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.9 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com