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Apenas o Começo e Karl Jaspers

Por:   •  13/5/2016  •  Resenha  •  355 Palavras (2 Páginas)  •  314 Visualizações

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Apenas o começo e Karl Jaspers

Muito se tem discutido o que seja a filosofia e qual o seu valor.

Em um jardim de infância localizado em uma cidade da França, uma professora desenvolveu uma atividade para fazer com que as crianças a partir de 4 anos de idade refletissem e falassem seus pensamentos.

Fazer com que essas crianças refletissem sobre questões filosóficas que preocupavam os seres humanos ao longo de suas vidas: o amor, a liberdade, a autoridade, a diferença ou inteligência.

Para eles, filosofar era pensar, falar, refletir e ao longo da atividade descobriram que não param de pensar, apenas mudavam os pensamentos e que aprendiam pensando.

Para as crianças, filosofia era pensar, refletir, ouvir, questionar e fazer perguntas sobre o mundo que vivem.

Os objetivos dessas aulas não foi somente analisar os tópicos em questão, mas também utilizar as técnicas apropriadas, orientando as crianças a expressar suas opiniões, ouvindo e aceitando outras apreciações.

É analisado, adicionalmente, os feitos deste projeto em casa, onde as discussões continuaram com os familiares.

A filosofia pode ser então vista como um componente importante para a educação e ao desenvolvimento das crianças.

Para Karl Jaspers a filosofia é ato da concentração pelo qual o homem se torna autenticamente no que é e participa na realidade. Escreveu  que “filosofar é estar a caminho” e estar a caminho significa não se deixar adormecer nas pequenas ou grandes certezas, estar alerta, adaptar uma postura de atenção e precaução.

Assim como na atividade desenvolvida pela professora na França, para Karl Jaspers, o pensamento filosófico deverá ser sempre original; cada homem deverá realizá-lo por si próprio.

As perguntas das crianças são um admirável sinal de que o homem, enquanto homem filosofa espontaneamente.

Para Karl Jaspers embora a filosofia possa inspirar qualquer pessoa, mesmo uma criança, sob a forma de pensamentos simples e ineficazes, a sua elaboração consciente é tarefa nunca totalmente cumprida e sempre repetida na sua totalidade presente.

A filosofia tem que justificar-se o que é impossível. Não pode justificar-se partindo de qualquer outra coisa que a legitime pela sua utilidade. Só pode voltar-se para as forças que, de fato, em todos os homens, os impelem de filosofar. A filosofia está sempre presente.

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