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Aristoteles

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Por:   •  2/11/2014  •  671 Palavras (3 Páginas)  •  3.500 Visualizações

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• Aristóteles

Concepções centrais da filosofia politica de Aristóteles:

1. A justiça é teleológica. Para definir os direitos, é preciso saber qual é o télos (finalidade ou objetivo) da pratica social em questão.

2. A justiça é honorifica. Compreender o télos de uma pratica significa, compreender ou discutir as virtudes que ela deve honrar e recompensar.

A chave para compreender a ética e a politica de Aristóteles é a definição da força dessas duas considerações e a relação existente entre elas.

Ele acredita que as discussões sobre justiça sejam debates sobre a honra, a virtude e a natureza da vida boa.

Para Aristóteles, justiça é dar às pessoas o que elas merecem, dando a cada um o lhe é devido.

Mas o que uma pessoa merece? Quais são as justificativas relevantes para o mérito?

Isso depende do que esta sendo distribuído. A justiça envolve dois fatos:

1. As coisas e as pessoas a quem elas são destinadas

2. As pessoas iguais devem receber coisas iguais.

Iguais em que sentido? Isso depende do que esta sendo distribuído e das virtudes relevantes em casa caso.

Flautas: Aristóteles diz que os melhores flautistas devem ficar com as melhores flautas.

A justiça discrimina de acordo com o mérito, de acordo com a excelência relevante. E, no caso das flautas, o mérito é a aptidão para tocar bem.

Berço e beleza podem ser bens mais valiosos do que a habilidade de tocar flauta e aqueles que os possuem podem, postos na balança, pesar mais do que o flautista nessas qualidades do que o peso que teria a capacidade dele de tocar; mas o fato é que ele é quem deve receber as melhores flautas.

Portanto, para Aristóteles, ao distribuir flautas, não devemos buscar os mais ricos ou bonitos, mas sim o melhor flautista. Para ele a razão de entregar as melhores flautas aos melhores flautistas é que a finalidade das flautas, o porque da existência delas, é para que sejam bem tocadas.

Seu modo de raciocinar a partir do propósito de um bem para devida alocação desse bem é um exemplo do raciocínio teleológico. Ele ainda argumenta que, para determinar a justa distribuição de um bem, temos que procurar o télos (proposito) do bem que esta sendo distribuído.

Aristóteles acreditava que o fogo aumentava porque estava tentando alcançar o céu, seu lar natural e que as pedras caiam porque queriam ficar mais perto da terra, onde era seu lugar. Achava-se que a natureza mantinha uma ordem natural significativa. Para compreender a natureza e o lugar que ocupamos nela, era preciso entender seu proposito e seu significado essencial.

Em relação às instituições sociais e às praticas politicas não é fácil abandonar o raciocínio teleológico.

Para Aristóteles, a justiça distributiva não se referia

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