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Aristoteles E A Praxis

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Por:   •  11/4/2014  •  430 Palavras (2 Páginas)  •  1.193 Visualizações

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• concepção Aristotélica de Phrónesis Para Aristóteles a práxis tem em sua estrutura uma teoria (conhecimento intelectual específico). Portanto, trata-se de uma teoria prática, pois não se faz presente em razão de si mesma, mas em razão do exercício do agir. A teoria prática obedece uma metodologia e tem um tipo de certeza que atendem às suas características originais e não podem pretender o rigor da teoria que objetiva o necessário e universal. Uma teoria da práxis ou uma teoria que absorve a práxis ao seu âmbito seria inconcebível para Aristóteles, pois a práxis é relativizada pelo “bem humano”: o que pode ser realizado e possuído pelo homem. Aristóteles não prescinde do procedimento metódico e da exatidão conceptual próprios da ciência ao elaborar a teoria prática. Portanto, o saber prático está em função de sermos bons e é concebido por Aristóteles como um retorno à empiricidade do ethos, mas não como um empirismo do senso comum, considerando que o seu núcleo conceptual é a prónesis. Portanto, a phrónesis é uma sabedoria prática concebida como uma estrutura dianoética fundamental do agir ético. Logo, o conceito aristotélico de phrónesis coloca a teoria como intrínseca e constitutiva da práxis. Aristóteles considera o campo da racionalidade prática, no qual são trocadas as linhas de uma práxis animada intrínseca por uma forma de saber, como o lugar da tarefa ou do operar próprio do homem. O operável (érgon) humano não pode estar contido em esferas particulares ou em atividades comuns a outros tipos de vida (vegetativas ou sensistivas). Oe érgon (operar) só pode ser propriamente humano se for referente à parte da psyché capaz de regulação racional. Portanto, o érgon é a atividade imanente da alma segundo a virtude mais excelente e mais perfeita. A práxis aristotélica contém dois pontos fundamentais: “as coisas humanas” e “segundo a virtude”:

Portanto, com proporção e harmonia sobre os extremos viciosos do excesso e do defeito. É uma enérgeia (excelência para o bem do próprio ato) da forma do agir humano, levando a práxis à plenitude da sua atualidade, que a virtude se refere ao tipo de modelar do phrónimos e a mesótes se define em relação ao agente e aos ingredientes da sua ação. A práxis virtuosa se orienta para a transcendência do domínio das “coisas humanas” e a phrónesis dá lugar à inteligência especulativa (nous) e a práxis eleva-se à beatitude da contemplação (theoría). O conceito aristotélico de práxis, situado no campo aberto pela ontologia platônica do Bem, estrutura-se de acordo com o dinamismo imanente da Arete própria do agente que opera sob a regência do logos.

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