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Católica São Salvador

Por:   •  19/7/2020  •  Artigo  •  897 Palavras (4 Páginas)  •  113 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

CURSO DE FILOSOFIA

DISCIPLINA:

PROFESSOR:

NOME: 

A filosofia depois de Kant tem como caminho a gnosiologia, que se da na descoberta do conhecer; na prática filosófica, ela estabelece que o homem além de ter a experiência cognoscitiva, também dispõe de uma faculdade racional totalmente voltada ao agir, por isso, com esta faculdade, o homem apresenta um dado a priori que não se deriva da experiência, mas da total razão, podendo negar a existência do dever, que para o pensamento kantiano se manifesta através do que chamamos de imperativo categórico, ele é o único, absoluto, e não procede da experiência, assim sendo formal, ele apenas sugere a forma da ação, sendo separado de qualquer vontade ou finalidade. 

Kant vai justificar a prática moral não na pura experiência, mas a partir da racionalidade universal humana. E quando associadas ao dever, encontra-se a liberdade e a vontade, onde é absolutamente autônoma, livre de toda dependência ou submissão, que poderia contaminar a pureza primeira que a constitui; essa liberdade da vontade se encontrará no contexto filosófico kantiano, por estar ligado ao dever, ao imperativo categórico, onde ele é a condição de liberdade e não de opressão do espírito; é daí que necessitamos do dever, da lei moral, onde não é imanente à natureza humana, e sim nos tornamos morais a partir da formação de uma lei, fundamentada na razão humana.

Kant nos apresenta uma possibilidade nesses casos, e na maioria deles, não é completa, porque o juízo de valor onde ela repousa é mais questionável do que ele está disposto a assumir.  Kant separa os conceitos de ideias, sendo que estas são o instrumento da Razão Pura, e que não podem ser conhecidas.

A faculdade da razão é do infinito e seu limite para conhecer é o fenômeno. Sendo assim, não tendo esta função na esfera do conhecimento, a razão pensa objetos, ainda que não possa ser conhecida, então para Kant, esta razão não estabelece objetos, e sim tem uma função soberana das ações humanas, as maiores bases das ideias ditadas por Kant são as de Deus,  as de alma e  as de Mundo como um conjunto total metafísico, assim sendo, como um todo.

Kant formulou a autonomia da vontade, que desempenha papel importante para entender a moralidade nas condições humanas, se empenhou no trabalho da obrigação moral como uma coisa ordenada por uma urgência externa, sendo ela divina ou não, a origem da lei moral onde Kant prioresa e mostra que os homens não só são capazes de agir moralmente, mas devem assim proceder, ao passo em que a lei moral é obrigatória. Esta obrigação moral, neste sentido, não deve se apresentar como algo pesado ao agente, mas terá valor, em última instância, o total desenvolvimento do homem como ser racional.

A razão da concepção de autonomia é dificultada, e entre outros fatores, por motivo às várias formas que se apresenta no texto kantiano, nesta fundamentação da metafísica dos costumes, Kant tem por interesse justificar  a autonomia a tendo como partida da liberdade, esta concepção do facto da razão moveu a maioria dos comentadores a suportar que Kant teria deixado de lado a ideia de dedução da autonomia por seu fracasso, já na segunda Crítica, ele nos apresentaria que uma dedução da autonomia é impossível, e sem necessidade, ao passo em que seria claro por si mesma, exatamente por consistir em um facto.

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