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A crise econômica mundial e o Brasil, Salvador

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Por:   •  27/5/2013  •  Artigo  •  586 Palavras (3 Páginas)  •  549 Visualizações

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A crise econômica mundial e o Brasil, Salvador: UNIJORGE, 2012. A reestruturação capitalista, iniciada nos anos 1970 trouxe alterações sensíveis na principal potência capitalista mundial, os EUA. Este havia sido vitorioso ao incorporar milhões de pequenos portadores ao mercado de ações possibilitando a manutenção do american way of life. Passa nos anos 1990 por um processo que levaria mais que dobrar a expansão da moeda, chegando ao crescimento de até 15% em alguns anos. Os sinais da crise já apontavam em 1999 quando foram reduzidos os patamares desta expansão. O país entra o novo milênio sob condições de desaceleração do crescimento. O pior pôde ser evitado com o aumento desmesurado dos gastos públicos do governo Bush, feito de modo a garantir uma forte presença mundial por vias comercias e militares. O início do governo Bush seria, entretanto, marcado pela “crise da internet” reagindo através de políticas de investimentos no setor imobiliário com taxas de juros baixas e redução das despesas financeiras, aumentando as taxas de juros provocando a queda nos preços dos imóveis e desestimulando o seu refinanciamento e tornando clientes inadimplentes em massa e inviabilizando a negociação de seus títulos. Em 2006, o déficit em conta corrente atingia 6,2% do PIB da economia, sendo em 2007 ono de recessão nos EUA. No segundo semestre deste ano as hipotecas inadimplentes provocariam uma crise de confiança no sistema financeiro, fazendo com que os bancos centrais de vários paises entrassem com quantias astronômicas para evitar uma serie de falências. A situação desencadeou um efeito dominó transformando-se em uma crise mundial em 2008, os EUA amargaram taxas de desemprego de 7,2% e um recuo no PIB de 3,8% na qual o governo de Barack Obama injetaria recursos bilionários. Mesmo que a articulação capitalista internacional tenha “evitado o pior” houve elementos que não foram enfrentados suficientemente, como a orgia de crédito, a regulamentação do capital financeiro e a resolução das dívidas astronômicas. O Brasil, não deixaria de ser afetado pela crise, a qual enfrentaria com políticas de desemprego, adiamento de planos de investimentos, queda da produção industrial, e nas exportações de commodities. A reação inicial do governo foi a negação de que a mesma atingiria o país desencadeando, entretanto, um conjunto de medidas para conter os efeitos da crise a um nível de desaceleração da economia. Reagiria a baixa do dólar através de sua compra, atuaria nos problemas de liquidez dos bancos liberando para eles enormes recursos e aumentando os créditos dos bancos públicos, agiria no setor automobilístico, renunciando a importante receita do IPI, ampliando o crédito e renúncias fiscais nos setores de eletrodomésticos e construção civil. Alguns fatores ajudaram a adiar a crise como a flexibilidade do cambio e apoio empresarial, assegurando o financiamento das importações. Com a divulgação de números menos drásticos em 2009, o governo volta a assumir um padrão de otimismo e levar a economia a um crescimento de 7,5% do PIB em 2010, viabilizando a eleição de sua sucessora. Muito dinheiro foi aplicado em medidas paliativas e acordos, tornando a ação do governo mais complicada num cenário de continuidade da crise internacional. A crise se estende pela Europa dificultando os negócios e adiando os investimentos. Coube a presidenta Dilma reduzir investimentos.

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