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Desmundo

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Por:   •  5/9/2013  •  Tese  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  328 Visualizações

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UNIBAN - Universidade Bandeirantes

Desmundo

No início da expedição dos portugueses ao Brasil com o desejo do expansionismo marítimo português e a ida já antes às Índias, os mesmos já especulavam que havia terras ao lado Ocidente do continente, onde hoje este espaço denominou-se Brasil. Em contato e diálogos entre a elite da família real portuguesa e o Rei, mandaram alguns portugueses em caravelas para as Índias a comando de Pedro Alves Cabral para pesquisar novas fontes de exploração e estabelecimentos de domínio no continente com intenção de chegar novamente as Índias, porém foi com à chegada ao Brasil, tanto pela mudança da rota quanto pela condições do vento ou até mesmo pelas especulações de que já existiam terras ali. Quando as caravelas chegaram a estas terras, o que lhes pareciam por equívoco uma pequena ilha, se depararam com muito mais. Encontraram primeiramente um povo desconhecido, nativo, os índios, e aparentemente sem riquezas materiais, porém um solo muito rico que lhes serviriam de matéria prima, matéria esta que lhes despertavam grande interesse e o motivo primordial para busca, exploração e extração destas nas terras, como o pau-brasil. Os índios eram um povo culturalmente ligado a natureza e somente a bens de fins produzidos por ela, vivenciados cada qual com sua tribo, rituais a Deus e natureza, canibalismo, coletividade e guerreirismo, hábitos, costumes, língua, que obviamente era diferente à dos europeus, foi uma grande surpresa e choque mental entre ambos. A visão dos portugueses diante a primeira impressão ali estabelecida de rejeição a esse povo, era de um povo selvagem, fútil e desumano os chamados "brazis", com uma crença que meramente não havia valores e padrões corretos na visão individualista e cultural européia e da forte ideologia fundamentalista e etnocêntrica da igreja Cristã. Ambos com a surpresa e estranhamentos de vidas culturais diversificadas e com a novidade que ali foi mostrada com o que carregavam consigo: portugueses carregados de riquezas materiais e seu dinamismo, sua sede de interesses em novas descobertas e meios de exploração e domínio, marcaram uma

forte imposição diante a esse povo, passando assim por uma cultura dominante e de superioridade sobre esse povo, assim se fazendo presente as características do etnocídio características da intolerância cultural e étnica. Assim passaram a ter em mãos tudo o que ali havia e empregando uma base econômica do mercantilismo, exploração do trabalho indígena e da matéria prima, domínio, emprego da cultura cristã, doenças trazidas da Europa, a fome, abalos das raízes das tribos, violência, estupros consequentemente gerando a miscigenação entre esses povos. Porém a dominação dos índios não foi tão simples e rápida assim, logo se opuseram e reprimiram esses povos brancos, que mesmo assim, de alguma forma tentavam conquistá-los para usá-los e homogeneizá-los e mesmo assim, não foi o bastante para deixar a persistência européia. Essa persistência do domínio português sobre os índios, onde geraram conflitos culturais étnicos e prejuízos, a divergência das culturas era evidente: os índios com a forte crença com a natureza e seus fins e os portugueses com a cresça cristã fanática e de uma visão de mundo "fechada, individualista e etnocêntrica" logo empregaram bruscamente toda essa cultura naquele povo "desvirtuoso e demoníaco" de modo desrespeitoso e sem escrúpulos à diversidade humana e cultural a fim de acabar com a" imoralidade" deles e torná-los enriquecido como "povos de verdade". Com este domínio dos brancos, tanto cultural, econômico e ecológico naquelas regiões dos índios, onde se perdeu as tradições do povo nativo, costumes, hábitos, modo de vida, crenças com o ato de genocídio e repressivo português, habilitando outros modos de vida e enfraquecendo a cultura e as raízes locais, paralelo ao escravismo do povo indígena, miscigenação, dando origem também ao desenraiza mento cultural. Os portugueses visaram os índios com posse e domínio, tentando escravizá-los, "domesticá-los" principalmente com a catequese e consequentemente, mudando todos os seus hábitos e costumes no qual os índios

não tinham uma linha de pensamento em viver de riquezas ou crescimento pessoal e sim viviam apenas em busca de suprir suas necessidades coletivas, oposto a linha de pensamento dos portugueses. Que por sua vez, passando muito tempo navegando em alto mar, ao avistarem as mulheres indígenas do Brasil, quiseram logo sanar seus desejos sexuais. Relacionaram-se com as indígenas muitas vezes de forma violenta (estupros), quebrando mais um tabu da cultura indígena, que apenas se relacionavam para a reprodução

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