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Diario De Um Moribundo Resumo

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Por:   •  9/7/2014  •  379 Palavras (2 Páginas)  •  443 Visualizações

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O texto "Diálogo entre um padre e um moribundo" mostra o diálogo entre duas vertentes opostas, de um lado temos a visão religiosa de um padre que tenta convencer um moribundo de que a única garantia de vida eterna é mediante ao santíssimo sacramento, do outro, percebe-se uma visão mais racionalista, com uma densa argumentação filosófica fundada nas teses materialistas que refutam a existência de Deus.

O padre começa com um discurso para inclinar o moribundo ao arrependimento, ao passo que percebe que este é um libertino, que mesmo a beira da morte não deixa a razão de lado, opondo sabiamente a razão e a fé, reagindo com ironia, criticando o ritual da extrema unção e as “quimeras” da religião, “Só me rendo à evidência que recebo dos sentidos; onde eles cessam, minha fé desfalece", diz o moribundo, reforçando sua crença na razão. Um momento de maior contradição se dá quando o padre é questionado sobre o que seria a Natureza Corrompida, onde o moribundo refuta o conceito da onipotência e oniciência de Deus, o Padre por sua vez não consegue explicar o motivo da natureza corrompida, apresentando o conceito de livre arbítrio e colocando outras questões que não respondiam a pergunta. Nesse momento o autor descreve fortes pensamentos ateístas através das falas do moribundo, mostrando que é possível haver coisas necessárias sem sabedoria, mostrando que tudo pode derivar de uma primeira causa sem a necessidade de haver razão ou sabedoria nessa causa. , que tudo pode ser o que se vê, efeitos naturais derivam de causas naturais, sem ser necessário impor alguma assinatura divina nisso.

Mesmo diante da morte o ateu não hesita em nenhum momento e morre do mesmo jeito que levou a vida, feliz e se entregando ao prazer carnal, em um momento em que o temor da morte é substituído pela felicidade do prazer. E não se trata apenas da morte de um ateu, mas também de um nascimento de um novo libertino, já que o padre se rende as téses do moribundo, passando do conceito à experiência, alternância muito presente na literatura de Sade,tanto a corrupção do corpo por meio das idéias quanto a corrupção das idéias por meio do corpo. Inaugurando uma nova concepção de ateísmo, de que não existe vida espiritual independente da matéria.

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