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Economia Política: Da orige à critica marxiana

Por:   •  14/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.934 Palavras (16 Páginas)  •  428 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Economia Política: da orige à critica marxiana

Economia Política

 

            A expressão Economia Política, que tem origem no grego politeia e oikonomika. aparece pela primeira vez, em 1615 quando a Antonie Montchrétien  publica  a obra "Tracté de l'Economie Politique", tratado de Economia Política


A crise da Economia Política Clássica

 

        Entre os anos vinte e quarenta do século XIX – ou , com ais exatidão entre 1825/1830e 1848 - desenha-se a crise da dissolução da Economia Política Clássica. Essa crise insere-se num contexto bem determinado: nessas décadas, altera-se profundamente a relação da burguesia com a cultura ilustrada de que se valera no seu período revolucionário.

         A cultura ilustrada condensa um projeto de emancipação humana que a foi conduzido pela burguesia revolucionária, cultura que configura, no plano das idéias, o chamado programa da maternidade.

A crítica da Economia Política

 

       Karl Marx (1818 - 1833) aproximou –se das idéias revolucionarias que germinava no movimento operário europeu pouco depois de haver concluído o seu curso de filosofia (1841) ate sua morte, todos os seus esforços foram dirigidos  para contribuir na organização do proletariado para que este, rompendo com a dominação de classe da burguesia, realizasse a emancipação humana.

A Economia Política marxista

 

       A critica da economia política clássica realizada por Maxx possibilitou o conhecimento teórico da estrutura e da dinâmica econômica as sociedade burguesa. A analise das leis de  movimento do capital e a descobertas marxianas operadas na segunda metade do século XIX continuam validas ate hoje porquanto , ocorridos cento e cinqüenta anos, a nossa sociedade permanece subordinada aos ditames do capital.

Capítulo 1

 

 Trabalho, sociedade e valor

 

          Já vimos, na Introdução, que o objetivo da Economia Política é o estudo das leis sociais que regulam a produção e a distribuição dos meios que

 permitem a satisfação das necessidades dos homens, historicamente deter

 minadas. Tais meios — que, em seu conjunto, representam a riqueza social

 — asseguram aquela satisfação, sem a qual a sociedade não pode

manter- se e reproduzir-se. Assim, pois, o objeto da Economia Política são as relações sociais próprias à atividade econômica, que é o processo que envolve a produção e a distribuição dos bens que satisfazem as necessidades individuais ou coletivas dos membros de uma sociedade.

          Na base da atividade econômica está o é ele que toma possível a produção de qualquer bem, criando os valores que constituem a riqueza social. Por isso, os economistas políticos sempre concederam ao trabalho uma importância especial em seus estudos.

1.1. Trabalho: transformação da natureza e constituição do  ser social

 

        Como observaremos mais adiante, as condições materiais de existência e reprodução da sociedade — vale dizer, a satisfação material das necessidades dos homens e mulheres que constituem a sociedade — obtêm-  se numa interação com a natureza: a sociedade, através dos seus membros

 (homens e mulheres),1 transforma matérias naturais em produtos que atendem às suas necessidades. Essa transformação é realizada através da atividade a que denominamos trabalho.

            Sabe-se que atividades que atendem a necessidades de sobrevivência

 são generalizadas entre espécies animais — pense-se, por exemplo, no ciclo

 de vida de alguns pássaros, de alguns roedores e de certas colônias de insetos (estas, aliás, podem apresentar complexa organização gregária). Tais

 atividades, contudo, processam-se no interior de circuitos estritamente naturais: realizam-se no marco de uma herança determinada geneticamente (o

 joão-de-barro nasce "programado" para construir sua casa, as abelhas nas

 cem "programadas" para construir colméias e recolher pólen etc.), numa

 relação imediata entre o animal e o seu meio ambiente (os animais atuam

 diretamente sobre a matéria natural) e satisfazem, sob formas em geral fixas, necessidades biologicamente estabelecidas (necessidades praticamente

 invariáveis).

           • em segundo lugar, porque o trabalho não se realiza cumprindo determinações genéticas; bem ao contrário, passa a exigir habilidades e conhecimentos que se adquirem inicialmente por repetição e experimentação e que se transmitem mediante aprendizado;

 

Segundo Marx

           [...] O trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em  que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu

metabolismo com a natureza. [...] Não se trata aqui das primeiras formas instintivas, animais, de trabalho. [...] Pressupomos o trabalho numa forma em que pertence exclusivamente ao homem. Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão e a abelha envergonha mais de um arquiteto humano com a construção dos favos de suas colméias. Mas o que distingue, de antemão, o  pior arquiteto da melhor abelha é que ele construiu o favo em sua cabeça, antes de construí-lo em cera.

             De outra parte, tanto o fim quanto os meios do trabalho põem ao su

 jeito exigências e impõem a ele condições que vão além das determinações

 naturais. Em primeiro lugar, o sujeito deve fazer escolhas entre alternativas

 concretas; tais escolhas não se devem a pulsões naturais, mas a avaliações

 que envolvem elementos (útil, inútil, bom, mau etc.) pertinentes à obtenção

 dos resultados do trabalho. Em segundo lugar, as objetivações em que Se

 realiza o trabalho (seus produtos), tendo por matéria a natureza, enquanto

 efetividades, não se identificam com o sujeito: elas e o sujeito têm existência

 autônoma (o machado de pedra passa a ter uma existência independente

 do seu criador, o refúgio construído existe independentemente do seu

construtor) — é assim, pois, que, no trabalho, surge primariamente a distinção e  a relação entre sujeito (aquele que realiza a ação) e objeto (a matéria, o

instrumento e/ou o produto do trabalho). Em terceiro lugar, a questão dos

 meios e dos fins do trabalho põe duas ordens de exigências interligadas,

...

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