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FINS DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  13/3/2014  •  433 Palavras (2 Páginas)  •  332 Visualizações

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A Educação de Jovens e Adultos foi desenvolvida para dar oportunidade de estudo às pessoas que por algum motivo não puderam completar os estudos na faixa adequada de idade. Estas pessoas geralmente tem muita dificuldade de participarem ativamente da sociedade, já que vivemos em uma sociedade muito burocrática, escolarizada e industrializada.

Para Arroyo (2001, p.15), falar dos educandos da EJA é “falar, sobretudo, do jovem, adulto, trabalhador, pobre, negro, oprimido e excluído”. Na zona rural o índice de analfabetismo ainda é três vezes maior que em comparação à zona urbana.

Outro fator levado em conta também para a necessidade de estudar está relacionado ao fato de que em nosso país a desigualdade de renda e social é assustadora e este fato pode ser amenizado de acordo com a instrução do cidadão. Assim o trabalhador se vê obrigado a estudar para consequentemente melhorar seu nível de vida.

A EJA foi criada para aqueles para aqueles que não puderam concluir os estudos, sendo que para a conclusão do ensino fundamental é necessário ter mais de 15 anos e para o nível médio mais de 18 anos, como firmado na LDB n.9394/96. Mas observamos nas escolas outro público além destes.

O perfil destes educandos na maioria das vezes são de homens que precisam se adequar as novas exigências do mercado de trabalho, mas podemos observar que as mulheres tem voltado à escola, antes elas que antes se davam apenas aos cuidados domésticos e dos filhos, passam hoje a ocupar lugar de destaque na sociedade, muitas vezes são até elas que levam o sustento pra casa.

Segundo Arroyo(2001,p.15), o educando da EJA lembra das desigualdades sociais, “E ainda falar da existência de jovens e adultos subescolarizados, é falar da exclusão daqueles que ainda não tem acesso a escola pública, é falar da evasão e do fracasso escolar”.

Não podemos esquecer que estas pessoas estão inseridas no mundo urbano, de modo que mesmo não dominando a leitura e a escrita sabem coisas sobre o mundo, eles buscam através do aprendizado estratégias para conseguirem se manter no sistema capitalista. O analfabeto já tem um conhecimento de mundo que foi adquirido espontaneamente de acordo com as suas vivências. A escola por sua vez vem contribuir para a expansão de conhecimentos.

Para Oliveira (1995, p.24), “o homem se transforma de biológico em sócio-histórico num processo em que a cultura é parte essencial da condição humana”.

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