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Feio E Belo Antiguidade

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Por:   •  8/3/2015  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  1.121 Visualizações

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Antiguidade :

Belo e Feio

O belo e a beleza têm sido objetos de estudo ao longo de toda a história da filosofia. Na visão do senso comum a palavra estética nos remete intuitivamente ao belo, enquanto disciplina filosófica surgiu à estética na Antiga Grécia, como uma reflexão sobre as manifestações do belo natural e o belo artístico.

A Estética é uma especialidade filosófica que visa investigar a essência da beleza e as bases da arte. Ela procura compreender as emoções, idéias e juízos que são despertados ao se observar uma obra de arte. É natural ver esta disciplina levantar questões sobre a natureza da arte, as causas de seu êxito, seus objetivos, seus meios de expressão, sua relação com a esfera emocional de quem a produz, seus mecanismos de atuação – ela deriva de intenções instigantes, simbólicas acerca do potencial humano de entendimento do conteúdo da produção artística, do significado do prazer estético.

Platão foi o primeiro a formular explicitamente a pergunta: O que é o Belo? O belo é identificado com o bem, com a verdade e a perfeição. A beleza existe em si, separada do mundo sensível. Uma coisa é mais ou menos bela conforme a sua participação na idéia suprema de beleza. Neste sentido criticou a arte que se limitava a "copiar" a natureza, o mundo sensível, afastando assim o homem da beleza que reside no mundo das idéias. Platão procura definir o belo em si, a idéia geral ou universal da beleza. No Banquete e no Fedro, o problema da beleza é proposto em função do problema do amor. Por meio de imagens sensíveis, da cópia ou imitação da Idéia, e no delírio erótico, somos possuídos pelo deus, o que leva à reminiscência e à visão da realidade absoluta da beleza inteligível.Na República, Platão sacrifica a estética à ética: critica os poetas que atribuem aos deuses fraquezas e paixões próprias dos mortais e acrescenta a essa crítica outra de ordem metafísica: a arte não passa de imitação da aparência, ou seja, é cópia de um objeto sensível, que, por sua vez, já é cópia, e imperfeita, da Idéia. Assim, a arte produz apenas a ilusão da realidade.

Aristóteles concebe a arte como uma criação especificamente humana. O belo não pode ser desligado do homem, está em nós. Muitas vezes o estranho ou o surpreendente converte-se no principal objetivo da criação artística. Aristóteles distingue dois tipos de artes: as que possuem uma utilidade prática, isto é, completam o que falta na natureza e as que imitam a natureza, mas também podem abordar o que é impossível, irracional, inverossímil. Nas reflexões de Aristóteles sobre a arte (imitação da natureza e da vida, mimesis dominam as idéias de limite, ordem e simetria. Sua Poética aplica esses princípios à poesia, à comédia, à epopéia e afirma que "o Belo tem por condição certa a grandeza e a ordem". Plotino, seguindo a inspiração platônica, indaga nas Enéadas se a beleza dos consiste na simetria e na medida, pois tais critérios convêm apenas à beleza física, plástica, indevidamente confundida com a beleza intelectual e moral. O próprio ser físico, sensível, só é belo na medida em que é formado por uma idéia que ordena e combina as múltiplas partes de que o ser é feito.

O que confere a beleza a uma obra

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