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Fichamento De Antígona De Sófocles

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Por:   •  8/3/2015  •  641 Palavras (3 Páginas)  •  2.436 Visualizações

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A Obra Antígona de Sófocles é um importante instrumento para o estudo do Direito, principalmente no embate entre direito natural e direito positivo. A obra mostra um enfrentamento entre uma princesa (Antígona) e um rei (Creonte) a respeito do sepultamento de Polinices, irmão de Eteócles, filhos de Édipo, que se mataram na luta pelo trono de Tebas.

Polinices tenta destruir Tebas, onde Creonte, irmão de Jocasta, se tinha tornado rei. O seu irmão, Etéocles, defende a cidade e é morto por Polinices, o qual acaba também por morrer. Tebas é salva, quando Menoceu, filho de Creonte, se atira para uma fogueira, pois fora previsto que a cidade só se salvaria se um dos filhos de Creonte fosse sacrificado aos Deuses.

Creonte, cria dois éditos a respeito dos sepultamentos, Eteócles por defender a cidade de Tebas seria sepultado de forma digna e receberia todo o cerimonial, já Policines por tentar destruir a cidade não teria direito ao sepultamento e seria largado para os cães e aves os comerem.

Antígona, irmã de Polinices, ao saber do édito de Creonte, fica revoltada e mesmo indo contra a lei do Estado (Rei) quer enterrar seu irmão de forma digna. A discussão começa quando Creonte fica sabendo que Antígona sepultou o corpo de Polinices, desrespeitando sua ordem. Os guardas levam Antígona até Creonte, nesse momento inicia-se um choque de ideias, onde Antigona defende o direito natural (divino), como exemplificado no trecho: "meu crime de hoje será louvado, pois terei muito mais a quem agradar no reino das sombras do que entre os vivos." onde argumenta que as leis dos deuses são superiores a qualquer lei criada pelo homem, e que todo homem deve ter um sepultamento digno. Já Creonte, defende o direito positivo (Leis criado pelo Estado), argumentando que a lei deve ser cumprida. Creonte também chama Ismênia, irmã de Antígona, que mesmo não concordando com o ato de Antígona em infringir a lei, confessa o crime que não cometeu, nesse momento Creonte, condena as duas a morte.

Posteriormente, Creonte perdoa Ismênia, porém mantém o juramento de morte a Antígona. Hémon, filho de Creonte, é apaixonado por Antígona, e súplica a seu pai que a perdoe e livre-a da morte. Creonte rebate, "Acaso não se deve entender que o Estado é de quem manda?” Hémon, irritado com pai, ameaça se matar caso não revogue a condenação, Creonte, leva a fala de Hémon como uma ameaça a si mesmo, interpretando que Hémon poderia o matá-lo, e, decide tornar a pena mais cruel, aprisionando Antígona em uma gruta, sem contato com sol e o mundo exterior, apenas deixando um pequeno buraco para ser alimentada.

Tirésias, um adivinho conhecido e respeitado por todos, adverte Creonte que recebeu um presságio dizendo que pedaços do corpo de Polinices estão espalhados por toda a cidade, trazido pelas aves, contaminando-a. Creonte, firme, mantém a condenação. Posteriomente, Creonte, recorre aos anciãos tebanos, que dizem que é melhor fazer o que o adivinho disse (soltar Antígona e enterrar Polinices) Creonte enterra Polinices e ao soltar Atígona, ouve gritos de Hémon, e encontra Antígona enforcada, por suicídio, e seu filho mata-se enterrando a sua própria espada no peito, Eurídice (esposa de Creonte) ao saber do ocorrido atribui morte de seu filho a Creonte, e se mata furando o fígado com as próprias mãos.

Em suma, conclui-se que Antígona, é uma importante

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