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Filosofia De Vida

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Por:   •  19/9/2013  •  371 Palavras (2 Páginas)  •  415 Visualizações

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Conhecer o passado da humanidade tal como ocorreu constitui uma definição de história característica da ciência positivista do século XIX. Os historiadores dessa corrente de pensamento baseavam suas análises em perspectivas deterministas e paradigmáticas que tendiam ao absoluto, isto é, ressaltavam, por intermédio de uma variedade de documentos oficiais escritos, os fatos mais importantes; ordenavam-nos seguindo uma ordem cronológica e linear de apreensão do tempo e descreviam-nos com a perspectiva de reviver o passado real da humanidade. Por isso, receberam o estigma de “metódicos” ou “historiadores narrativos”, pelos historiadores do século XX. Pois, para os historiadores positivistas...

[...] os fatos falam por si próprios, basta sua reconstituição [...] com a ajuda dos métodos de crítica textual a partir das ciências auxiliares (sigilografia, paleografia e diplomática), que estabelecem a autenticidade dos textos e os datam. Depois a crítica interna apóia-se na interpretação do documento e, por fim, mede a distância entre o que testemunha e os fatos já conhecidos, o que determina o seu grau de veracidade. (BURGUIÉRE, 1993, p. 614)

A Escola metódica: “[...] pretendia fazer uma reconstituição única, ‘verdadeira’, do que de fato se passou. A história narrativa tradicional procurava criar o consenso onde havia conflito, pois era um olhar de cima, a partir das elites políticas” (REIS apud CONDÉ, 2005, p. 95)

A intenção dos historiadores positivistas era ressaltar a importância dos grandes heróis nacionais, assim como, evidenciar no Estado Nacional em consolidação, o verdadeiro sujeito das transformações em curso. Além disso, enaltecer o auge da civilização europeia em ritmo acelerado de desenvolvimento após as novas tecnologias advindas da Segunda Revolução Industrial. Nota-se uma preocupação com assuntos de ordem política e social, porém resgatando uma sociedade “abstrata”, pois se centralizava na figura dos grandes líderes nacionais, estes sim, responsáveis pelas transformações estruturais de sua Nação. Os diversos grupos sociais estavam esquecidos, ou “à margem” do desenrolar histórico. O historiador positivista:

Considerando somente a historicidade do escrito, [...] encerra-se numa torre de marfim, evita confrontar-se com a análise, recusa o poder da intuição, dos dados orais, etc. Em suma, evita confrontar-se com as indeterminações da história. (TÉTART, 2000, p. 100)

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