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Hannah Arendt Sobre as Origens do Totalitarismo

Por:   •  23/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  361 Palavras (2 Páginas)  •  439 Visualizações

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Hannah Arendt sobre as origens do totalitarismo.

Alemã, de origem judaica, Hannah Arendt foi uma das mais importantes filósofas do século XX. Como era judia, saiu ‘fugida’ de seu país para procurar ajuda. Logo após este episodio proporcionado pela guerra, ela começa a escrever As origens do totalitarismo.

 Após passar pela Europa, Hannah chega aos Estados Unidos em 1941, onde e naturalizou. Passou a se dedicar a questões ligadas à situação dos judeus, colaborando com várias revistas ligadas aos imigrantes europeus e participando de debates com intelectuais.

 “Acrescia a isso, o fato de que para a pensadora o regime que vigorava na então União Soviética continha os mesmos traços fundamentais do fascismo italiano e do nazismo. Sem desconhecer as diferenças entre a experiência dos diversos países, Arendt acreditava que podíamos nos servir do conceito de totalitarismo para abordar os problemas resultantes de um regime que destruía o terreno da política e fazia do terror uma forma central do relacionamento do Estado como seus cidadãos. Mais que isso, ela mostrava que o totalitarismo era o produto de um século que havia jogado por terra as antigas teorias políticas, tornando obsoletos conceitos que antes orientavam os que se ocupavam das questões de governo e de suas formas. Uma nova barbárie havia sido gestada por um regime sem comparação com aqueles conhecidos pela tradição.”  A autora não se intimidava com as consequências as quais suas palavras poderiam desencadear, somente defendia o que acreditava e usava como referencia o nazismo, no qual para alguns era de extrema delicadeza de se colocar em uma frase.

Ainda hoje, é possível regimes como o nazismo. Talvez não com uma figura pública como o Hitler, mas sim com suas ‘interferências psicológicas’ ou em outras palavras, com sua indução. A figura de cidadãos sem direitos em países, mesmo esses democráticos, é um exemplo de como estamos expostos aos riscos ao aceitar dividir o mundo entre os que têm direitos e os que não têm nada. “Ao buscar suas raízes no passado, Hannah mostra que o totalitarismo é fruto da sociedade industrial, que combinou a crença na força das tecnociências com o desenvolvimento do racismo e da exclusão.”

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