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Hebert Marcuse

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Por:   •  28/11/2013  •  1.122 Palavras (5 Páginas)  •  415 Visualizações

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Escola de Frankfourt (Instituto de Pesquisa Social)

Escola de Frankfurt (em alemão: Frankfurt Schule) refere-se a uma escola de teoria interdisciplinar neomarxista associada com o Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. A Escola de Frankfurt, decorrente de estudos marxistas iniciados na Alemanha nos anos de 1920, de que resultaram o Instituto de Pesquisa Social, em 1924, é considerada uma das mais importantes fontes de teorização crítica da

Sociedade atual, pois seu objetivo central é o de fornecer uma teoria crítica da

Sociedade capitalista e industrial, oferecendo grandes contribuições para a crítica e a

Revitalização da educação em geral, bem como da educação institucionalizada.

Husserl foi quem apresentou Marcuse a Horkhermer, a partir daí Marcuse participou da revista “A Sociedade” de Hilferding;dos “Cadernos Filosóficos” de Maximilien Beck e, ainda da “Revista do Instituto para Pesquisa Social.

Seguindo a ascensão de Hitler ao poder,em 1933,o Instituto deixou a Alemanha para Genebra antes de se mudar para Nova Iorque em 1935,onde tornou-se afiliado da Universidade Columbia.

O Referencial Teórico Hegeliano e Marxiano no Pensamento de

Marcuse

A análise que Marcuse faz à sociedade tecnológica ocorre sob a influência de três grandes pensadores: Hegel, o próprio Marx e Freud.

De Hegel, atribuindo um valor essencial ao pensamento dialético, negativo, Marcuse toma duas noções essenciais: a idéia de razão e a idéia de negação. A razão é considerada, por ele, como a faculdade humana que se manifesta nas possibilidades de ação do homem em busca do alcance de suas necessidades. Já a categoria da negação ele a toma enquanto superação da razão instrumental, partindo do princípio de que a realidade não é estática e sim dialética. De Marx, a partir do qual Marcuse irá fundamentar rigorosamente suas teorias, ele toma principalmente as noções de que os homens determinam a sua vida e a sua existência a partir das condições históricas, socialmente dadas, destacando, portanto, o modo histórico de articulação das condições objetivas e Revistas subjetivas do trabalho social. Segundo Marcuse, a revolução nasce da própria desumanização gerada pelo capitalismo e pela conseqüente sociedade tecnológica, ou seja, a revolução nasce da “náusea provocada pela prodigalidade e pela abundância da chamada sociedade do consumo, da náusea gerada pela brutalidade e pela ignorância do homem” (MARCUSE E POPPER). Trata-se, aqui da busca de uma existência humanamente digna e da estruturação de formas de vida completamente novas: “não se trata, portanto, apenas de uma modificação quantitativa, mas de uma transformação qualitativa”.

A Sociedade Tecnologica

Marcuse denomina a sociedade tecnológica desenvolvida de “sociedade unidimensional”. E, inclusive, o titulo que da a um dos capítulos de seu trabalho. A particularidade desse modelo societário, assim pensa Marcuse, além de seu elevado nível de automação (e, portanto, tecnológico) e que provoca “um funcionamento suave do todo”. Devido ao elevado nível de sua racionalidade tecnológica, essa sociedade apresenta-se com características totalitárias, que contem “uma coordenação técnico econômica não-terrorista que opera através da manipulação das necessidades por interesses adquiridos. Impede, assim, o surgimento de uma oposição eficaz ao todo” .O “pluralismo” de partidos políticos e das forças sociais não altera, substancialmente, o poder de manipulação desse modelo social. Acima de tudo, manipulam-se as necessidades; e um processo de “pré-condicionamento” que exige do individuo um estilo de vida que satisfaz “os interesses e instituições sociais”. Essa forma de consumo supérfluo gera uma espécie de “euforia na infelicidade”;são necessidades que não brotam do individuo, mas são determinadas por forças externas que o individuo não controla. Marcuse afirma que é um tipo de desenvolvimento e de satisfação heterônimas.São controles tão eficientes e profundos que o pré-condicionamento não se da só no instante da produção e difusão de informação de massa, mas “as criaturas entram nessa fase já sendo de muito receptáculos pré-condicionados”.

Outro fenômeno típico que Marcuse vê na sociedade tecnológica e a “igualação das distinções de classe”. O trabalhador e seu patrão assistem ao mesmo programa de TV, um negro possui um cadillac, etc. Cria-se, assim, um falso sentimento de igualdade que e ideológico,

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