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Informação E Experiência

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Por:   •  11/8/2014  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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Universidade Federal de Lavras

Curso: Pedagogia

Disciplina: Filosofia I

Professor/a formador/a: Carlos Betlinski

Professor/a tutor/a: Maria de Lourdes

Informação e experiência

Grupo 2 (Dayane Pereira Silva, Guiomar Dias da Silva, Poliana Nayara Lucia Damasio da Silva Martins, Maria Regina Costa e Debora Batista Morais Alves)

Jorge Larrosa é doutor em filosofia da educação e professor da universidade de Barcelona que defende que educadores experimentem novas formas de atuação. Em nosso cotidiano recebemos muitas informações, precisamos conhecer e praticar, tornando-nos experientes, precisamos ser apaixonados pelo saber, assim como nos diz Larrosa (2002) sobre a paixão:

Na paixão, o sujeito apaixonado não possui o objeto amado, mas é possuído por ele. Por isso, o sujeito apaixonado não está em si próprio, na posse de si mesmo, no autodomínio, mas está fora de si, dominado pelo outro, cativado pelo alheio, alienado, alucinado. (LARROSA, 2002, p.26).

Devemos ser assim, ter paixão, sermos apaixonados pelo estudo, pelo conhecimento, devemos dá o melhor de nós mesmos, tentar “plantar” nas crianças o gosto pelos estudos, construindo conhecimento e se dedicando sempre, buscando sempre informações, mas devemos lembrar do que Larrosa (2002, p. 20) ainda nos diz: “Em primeiro lugar pelo excesso de informação. A informação não é experiência. E mais, a informação não deixa lugar para a experiência, ela é quase o contrário da experiência, quase uma antiexperiência.” Ele nos mostra exatamente como somos, que quando obtemos a informação não queremos viver a experiência.

Na sociedade atual vemos que para não sermos excluídos, opinamos sobre assuntos que não tivemos experiências, como Larrosa (2002), nos diz:

O sujeito moderno não só está informado e opina, mas também é um consumidor voraz e insaciável de notícias, de novidades, um curioso impenitente, eternamente insatisfeito. Quer estar permanentemente excitado e já se tornou incapaz de silêncio. (LARROSA, 2002.p.23).

Mas precisamos praticar, pois uma experiência vivida é única, segundo Larrosa (2002, p. 27), “Se a experiência não é o que acontece, mas o que nos acontece, duas pessoas, ainda que enfrentem o mesmo acontecimento, não fazem a mesma experiência”. Sendo assim, ninguém tem a mesma experiência do outro, pois tudo que acontece, não acontece da mesma maneira novamente, embora sejamos a mesma pessoa, agimos de forma diferente, por mais que queremos agir igual, não conseguimos, pois já é outro tempo, outro pensamento, outras pessoas envolvidas. E estas outras pessoas podem até reviver os mesmos acontecimentos, da mesma forma, porém a experiência não será da mesma maneira, já que ela é única, e para cada pessoa tem um significado diferente, uma marca, toca de outro jeito. Nunca alguém vai conseguir pensar, agir, sentir igual ao outro, o acontecimento pode até repetir, pode ser coletivo, comum a todos, mas mesmo assim a experiência será única exclusiva daquele individuo que a vivenciou, á experimentou. E ainda segundo Larrosa (2002):

A experiência, a

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