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JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Por:   •  9/11/2016  •  Monografia  •  2.479 Palavras (10 Páginas)  •  945 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CURSO DE TEOLOGIA

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KÁSSIO ROBERTO LOOSE

MARCOS MARKENDORF

JEAN-JACQUES ROUSSEAU         

Novembro / 2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO2
  2. JEAN-JAQUES ROUSSEAU – VIDA E OBRA3
  3. FILOSOFIA:4
  1. EDUCAÇÃO..........................................................................................................................4
  2.  POLÍTICA.............................................................................................................................6
  3.  RELIGIÃO............................................................................................................................7
  1.  CONCLUSÃO.......................................................................................................................9
  2. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................10

  1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho analisaremos um importante filósofo do século XVIII, Jean-Jacques Rousseau. Nossa ênfase concentra-se em sua biografia, principais obras, sua filosofia nas diversas áreas em que escreveu com ênfase no seu pensamento sobre a religião.

Havia mais desacordo do que harmonia entre Rousseau e os outros pensadores iluministas que inspiraram os ideais da Revolução Francesa (1789). Voltaire (1694-1778), Denis Diderot (1713-1784) e seus pares exaltavam a razão e a cultura acumulada ao longo da história da humanidade, mas Rousseau defendia a primazia da emoção e afirmava que a civilização havia afastado o ser humano da felicidade. Enquanto Diderot organizava a Enciclopédia, que pretendia sistematizar todo o saber do mundo de uma perspectiva iluminista, Rousseau pregava a experiência direta, a simplicidade e a intuição em lugar da erudição; embora, mesmo assim, tenha se encarregado do verbete sobre música na obra conjunta dos filósofos das luzes. Também o misticismo os opunha: Rousseau rejeitava o racionalismo ateu e recomendava a religião natural, pela qual cada um deve buscar Deus em si mesmo e na natureza. Com o tempo, as relações entre Rousseau e seus contemporâneos chegou ao conflito aberto. Voltaire fez campanha pública contra ele, divulgando o fato de ter entregado os filhos a adoção. Os seguidores mais fiéis de Rousseau seriam os artistas filiados ao Romantismo. Por meio deles, suas ideias influenciaram profundamente o espírito da época. No Brasil, por exemplo, José de Alencar escorou seus romances indigenistas no mito rousseauniano do bom selvagem.

  1. JEAN-JACQUE ROUSSEAU – VIDA E OBRA

Jean- Jacques Rousseau nasceu em Genebra, na Suíça, no dia 28 de junho de 1712. Filho de um relojoeiro, ficou órfão de mãe ao nascer e foi educado por um pastor protestante. Em 1722, órfão de pai, foi para Savóia, na Itália, onde procurou uma instituição católica para viver. De volta à Genebra, retorna ao protestantismo e leva uma vida errante, onde trabalhou como relojoeiro, gravador e pastor. Nessa época dedicou-se à leitura e à música.

Em 1742, mudou-se para Paris, onde teve contatos com a elite intelectual, entre eles, o filósofo Diderot. Nesses contatos, amadureceu suas ideias, que em 1749 foram publicadas no livro “Discurso Sobre as Ciências e as Artes”, como parte de um concurso que o despertou para a literatura. Nesta obra analisa as consequências do desenvolvimento das ciências e das artes no comportamento das pessoas. Em 1755 publica “Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens”, onde cita as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos.

A obra principal de Jean-Jacques Rousseau, “O Contrato Social”, serviu de base para a Revolução Francesa. Segundo sua doutrina, a sociedade não é natural ao homem, mas nasceu dum contrato livremente aceito por todos. O indivíduo, por efeito do contrato social, aliena de modo total a sua vontade. A obra foi considerada subversiva, junto com o escrito Emílio, da mesma época, porém com ênfase em um modelo de educação. Rousseau foi perseguido pelos protestantes, mas convidado pelo filósofo inglês David Hume refugiou-se na Inglaterra. Jean Jacques Rousseau faleceu em Ermenonville, na França, no dia 2 de julho de 1778. Seus restos mortais foram levados para o Panteão de Paris, por ocasião da Revolução Francesa.

  1.  FILOSOFIA:
  1.  EDUCAÇÃO

Rousseau trata com especial carinho do assunto educação, principalmente no livro Emílio ou da Educação. Segundo ele a sociedade não traz conhecimento para a criança, ensiná-la fora deste contexto é a melhor forma de educar.

Os homens não são feitos para serem amontoados em formigueiros, mas para se espalharem pela terra que devem cultivar. Quanto mais se reúnem, mais se corrompem. As doenças do corpo, assim como os vícios da alma, são o efeito infalível dessa associação muito numerosa. [...] As cidades são o abismo da espécie humana. Ao cabo de algumas gerações, as raças morrem ou degeneram. É preciso renová-las, e é sempre o campo que traz essa renovação.[1] 

Apesar de seu estudo sobre a educação, sua crítica à forma de que era feita, lembremos que seus cinco filhos foram abandonados na roda dos devaneios. Isso pode ter ajudado Rousseau em sua tese sobre a educação “não posso encarrar como instituição pública, estes ridículos estabelecimentos chamados colégios”. ( Emílio, p. 13)

Como a vida em sociedade é inevitável, a melhor maneira de garantir o máximo possível de liberdade para cada um é a democracia, concebida como um regime em que todos se submetem à lei, porque ela foi elaborada de acordo com a vontade geral. Não foi por acaso que Rousseau escolheu publicar simultaneamente, em 1762, suas duas obras principais, Do Contrato Social, em que expõe sua concepção de ordem política; e Emílio, minucioso tratado sobre educação, no qual prescreve o passo-a-passo da formação de um jovem fictício, do nascimento aos 25 anos.

Não há escola em Emílio, mas a descrição, em forma vaga de romance, dos primeiros anos de vida de um personagem fictício, filho de um homem rico, entregue a um preceptor para que obtenha uma educação ideal. O jovem Emílio é educado no convívio com a natureza, resguardado ao máximo das algemas sociais. O objetivo de Rousseau, revolucionário para seu tempo, é não só planejar uma educação com vistas à formação futura, na idade adulta, mas também com a intenção de propiciar felicidade à criança enquanto ela ainda é criança.

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