Lógica Aristotélica

Para o filósofo grego Aristóteles, a lógica não é uma ciência e sim um instrumento. Essa é uma teoria clássica para explicar o raciocínio humano. Segundo a mesma, é possível chegar em certas conclusões a partir de algumas noções preliminares do assunto tratado. Um exemplo clássico de Aristóteles, para chegar nessa conclusão é a seguinte: “Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo Sócrates é mortal.”

Dentre essa lógica há uma divisão em dois princípios básicos, o silogismo e a não-contradição. O silogismo nada mais é do que, onde por duas verdades se chegue em uma terceira verdade, no caso a conclusão (fornece um conhecimento a principio de outros). Outra forma melhore de explicar o silogismo é a seguinte:

-Verdade 1: Todos os mamíferos são mortais.

-Verdade 2: Todos os cães são mortais.

-Conclusão(V1+V2): Todos os cães são mamíferos.

Já a não-contradição diz que algo pode ser e ao mesmo não ser também, busca a especificidade de cada coisa. A lógica aristotélica baseia-se no pressuposto de que a razão humana é capaz de deduzir conclusões a partir de afirmações e negações anteriores. Se os princípios forem verdadeiros, logo a conclusão também será.

Durante o desenvolvimento de sua lógica, Aristóteles mostra sua linha de raciocínio e de estudo a partir de um quadro chamado de “quadro da oposição”. Nesse quadro há três conceitos; proposições contraditórias, proposições contrárias e subalternas.

-Contraditórias: duas contradições contrárias não podem ao mesmo tempo serem verdadeiras no mesmo tempo.

-Contrárias: duas proposições contraditórias não podem ser nem falsas nem verdadeiras ao mesmo tempo.

-Subalternas: duas proposições subcontrárias não podem ao mesmo tempo serem falsas.