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Maria Hass

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Por:   •  3/12/2014  •  477 Palavras (2 Páginas)  •  366 Visualizações

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John Locke nasceu em Wrington, em Somerset, no sudoeste da Inglaterra, em 29 de agosto de 1632, e faleceu com 72 anos, em 1704. A família de John Locke era da linha puritana da religião anglicana, seu pai, também John Locke, era um pequeno proprietário e sua mãe, Agnes Locke, filha de um curtidor. Viviam em um chalé coberto de colmo num conjunto de moradias de famílias do mesmo nível da sua. John Locke era o filho mais velho de três e seu pai deu-lhe educação severa e correta, a qual Locke assim a reconheceu depois de adulto.

 

O período da infância e adolescência de Locke deu-se durante a ascensão de uma nova filosofia que resultaria no Iluminismo. As descobertas de Galileu já se tornavam conhecidas, Campanella publicava trabalhos em Paris e apareceram as primeiras publicações de Thomas Hobbes e René Descartes.

Nesta mesma época ocorre também uma guerra civil na Inglaterra, que durou de 1642 a1646, quando puritanos e presbiterianos escoceses aliam-se contra o Rei Carlos I. Foi neste conflito que Cromwell comanda os rebeldes. Condenado pelo Parlamento, o Rei Carlos I é executado em 1649. Seu filho, o príncipe de Gales, posteriormente Carlos II, fugiu para a França, refugiando-se em Paris.

 

John Locke está entre os filósofos chamados empiristas, por compatibilizarem a ciência junto à filosofia, valorizando a experiência como fonte de conhecimento. John Locke destaca-se pela sua teoria das idéias e pelo seu postulado da legitimidade da propriedade, inserido na sua teoria social e política. Para ele, o direito de propriedade é a base da liberdade humana "porque todo homem tem uma propriedade que é sua própria pessoa". O governo, dizia, existe para proteger esse direito.

 

A reflexão

Segundo Locke, então, a mente não teria absolutamente idéias inatas. O que seria inatas eram as faculdades: a mente percebe, lembra, e combina a idéias que lhe chegam do mundo exterior. Ela também deseja, delibera, e quer, e estas atividades mentais são elas próprias a fonte de nova classe de idéias.

 

De acordo com Locke todas as idéias de Reflexão caem nas seguintes subcategorias:

1. Memória: a habilidade de chamar uma idéia ausente de volta à consciência;

2. Retenção: a habilidade de manter um pensamento na consciência;

3. Discernimento: a habilidade de reconhecer diferenças entre as coisas;

4. Comparação: a habilidade de reconhecer as semelhanças entre as coisas;

5. Composição: a habilidade de construir novas idéias tomando como material, outras idéias; e

6. Abstração: a habilidade de distinguir princípios de relação abstratos (tais como provas matemáticas), os quais jazem por trás de outras idéias e assim criar uma idéia de generalidade.

 

A experiência é pois dupla. Nossa observação tanto pode visar objetos externos da sensibilidade quanto operações internas da própria mente. No primeiro caso as idéias são de sensação, no segundo, de reflexão. No entanto, sem a sensação a

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