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Meta Fisica Segundo Aristoteles

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Por:   •  8/2/2014  •  1.268 Palavras (6 Páginas)  •  437 Visualizações

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1. o exemplos de essências: matemática, física, psicologia, etc. Mas também existe a forma generalizada de essência que é a ciência teorética.

À metafísica foram designados três estudos:

1- O Divino => É imutável e perfeito, é a ação não direta e realizada por uma força maior que em sua complexidade pode ou não agir como esperamos. O Divino pode ser chamado Primeiro Motor Imóvel, recebeu esse nome, pois a primeira essência é imutável e imóvel, o primeiro motor a mover a realidade. A copia do homem e da natureza, são classificadas como modo de existir, uma vez que o exemplo ou primeira ideia veio do Divino;

2- “o dos primeiros princípios e causas primeiras de todos os seres ou essências existentes;” (CHAUÍ, 2000 p.278)

3- e aos atributos ou propriedades que diferenciam e determinam a essência de cada ser. O nome atribuído é Substância o que seria o conjunto de atributos e características permanentes do ser.

Primeiros Princípios:

É a aplicação da lógica, são definidos em três princípios: identidade, não-contradição e terceiro excluído. Analisa buscando as respostas verdadeiras com o uso da razão e lógica dos fatos relacionados

A Metafísica de Aristóteles

O conceito de metafísica na visão de Aristóteles é muito complexo, pressupõe uma ciência que se ocupa com realidades que estão além das realidades físicas e que possuem fácil e imediata apreensão sensorial sobre a natureza, deveres e propriedades no âmbito filosófico.

Num primeiro momento, Aristóteles distingue vários níveis de conhecimento como: sensações isoladas, experiência e ciência, sendo essa última fruto da segunda, onde através das observações empíricas (experiência), é formada uma noção universal a respeito de coisas semelhantes. Para Aristóteles, a ciência é superior à experiência, como ele afirma: “Nós julgamos que há mais saber e conhecimento na arte (ciência) do que na experiência. Isto porque uns conhecem a causa e outros não. Com efeito, os empíricos sabem o quê, mas não o porquê; ao passo que os outros sabem o quê e a causa”. Para Aristóteles, a metafísica é considerada como verdadeira ciência, porque ela é o conhecimento das causas, no que diz respeito às causas primeiras e aos princípios de todas as coisas. Aristóteles pontua quatro definições fundamentais para a ciência:

1ª. A ciência que indaga causas e princípios;

2ª. A ciência que indaga o ser enquanto ser;

3ª. A ciência que investiga a substância;

4ª. A ciência que investiga a substância supra-sensível;

Para Aristóteles, as causas fundamentais em relação a existência de algo, das quais se ocupa a metafísica, são quatro:

1ª. Causa material (como substância e essência);

2ª. Causa formal (a matéria ou substrato, a coisa em si);

3ª. Causa eficiente (aquela que dá origem ao processo e movimento);

4ª. Causa final (aquilo para o qual a coisa é feita);

Em função de Aristóteles considerar a metafísica como uma ciência teórica e não prática, ele acaba considerando como uma ciência divina por dois motivos: o primeiro porque a ciência é de plena posse de Deus e a segunda porque diz respeito as coisas divinas. Para ele, Deus é a causa e princípio de todas as coisas, ele conclui dizendo: “As outras ciências podem ser mais necessárias do que esta, mas nenhuma é mais excelente”.

Agora, num segundo momento, Aristóteles apresenta uma definição mais adequada da metafísica afirmando que: “há uma ciência que estuda o ser e as propriedades do ser enquanto tal. Não se identifica com nenhuma das ciências particulares, porque nenhuma delas se ocupa do ser enquanto tal, mas de alguma parte determinada do ser, da qual estuda aspectos particulares como fazem as matemáticas”. Ele procura mostrar que a metafísica se distingue da física e da matemática. O ponto de partida agora, é a divisão do ser em móvel e imóvel (sujeito ou não sujeito à mudança ou corrupção), o ser imóvel divide-se em material ou imaterial, apartir deste conceito, pode-se estabelecer que a física estuda apenas o ser móvel (aquele sujeito a mudanças), já a matemática, estuda o ser imóvel de ordem imaterial, e por fim, a metafísica estuda o ser imóvel de ordem imaterial, considerado por Aristóteles como o ser divino, o ponto de partida de todas as coisas.

O próximo tópico estudado por Aristóteles, é o princípio de não-contradição, para ele, é impossível que a mesma propriedade, sendo considerada do mesmo ponto de vista, possa pertencer e não pertencer à mesma coisa, o erro ou a contradição só tem lugar em relação ao que não se conhece, logo este princípio é indemonstrável. Por outro lado, a negação do princípio de não-contradição pode tornar impossível a

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