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Por:   •  10/3/2015  •  324 Palavras (2 Páginas)  •  167 Visualizações

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a palavra ciúme vem do latim, “zelus”, e significa, de acordo com o dicionário Aurélio: cuidado, ardor, inveja, receio de perder alguma coisa. De modo geral, o ciúme é tido como um sentimento. O Dicionário de Mística retrata que, na linguagem corrente, o termo ciúme indica, hoje em dia, a inquietação amarga e agressiva que nasce do desejo de possessão exclusiva da pessoa amada. É a contraprova infalível do caráter possessivo daquela forma de amor a que os filósofos e teólogos denominam muitas vezes amor concupiscentiae.

Falar sobre ciúme em nossos dias é colocar em xeque uma atitude que está intrínseca na sociedade. Mas não é de hoje que esse “mal” atormenta o ser humano. A Sagrada Escritura apresenta-nos, logo no início de sua narração, uma situação de ciúme: a morte de Abel por Caim, ocasionada pelo sentimento de ciúme que Caim tinha de Abel em relação a Deus.

Esse sentimento está intimamente ligado à dependência ou à vontade paranóica de sempre estar mais elevado. No primeiro caso, cria-se uma total dependência de algo ou de alguém que, por não ser “auto-suficiente”, tem medo de perder, gerando assim um vínculo paranóico ou obsessivo compulsivo, como nos apresenta a Psicologia. Já, no segundo caso, o indivíduo sente uma extrema necessidade de ser o destaque em tudo, acarretando, assim, inveja descontrolada de qualquer outro que se apresente mais chamativo que ele.

Ainda na questão bíblica, percebemos que até mesmo no grupo seleto que Jesus escolheu como seus seguidores, existia tal sentimento. Os apóstolos, em diversas vezes, monstram-se ciumentos uns com os outros em relação ao seu Mestre, sempre com a intenção de estar em posição preferencial. A posição de Jesus, todavia, nesta situação, é clara e objetiva: “Se alguém quer ser o primeiro, que seja o último.”(Mc 10, 44)

Após tais reflexões, podemos questionar: há algo de bom neste sentimento que, no decorrer de toda história, tem provocado, tanto delitos passionais como crimes pela inveja do “ter” e do “poder”?

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