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Novos Rumos Na Educação

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Por:   •  4/11/2013  •  862 Palavras (4 Páginas)  •  339 Visualizações

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Atualmente, para que se possa ser coerente com o discurso da ética, é necessário avaliar novas e possíveis posturas que possam ser inseridas no cotidiano familiar, na escola, no espaço profissional ocupado, ou seja, na sociedade como um todo.

O educador precisa ser verdadeiro e, necessita estar em sintonia com seus desejos e com o contexto no qual se acha inserido, para que possa direcionar suas ações e estar constantemente em formação.

Não é possível parar no tempo, numa sociedade onde as mudanças acontecem de forma muito rápida e, deve ser considerado ainda o fato de que ao professor cabe procurar solucionar as questões que aconteçam no contexto da sala de aula, quaisquer que sejam elas, não agindo de maneira distante e inatingível como o todo-poderoso detentor do conhecimento e do aluno como um mero receptor do conhecimento oferecido. (FERREIRA, 2009)

Dessa forma, está mais do que claro que é impensável adotar apenas o discurso da ética, apenas pela palavra, sem fazer com que ela esteja presente nos atos e atitudes do profissional, especialmente quando esse profissional é o professor, responsável pelo processo educacional, de caráter formativo, atuando com crianças, adolescentes, jovens e adultos, onde quase sempre se cativa pelo exemplo, às vezes mais do que pela fala, pois como afirma Ferreira (2009, p. 168), “O papel do educador, sua função de orientador ou, melhor ainda, mediador, é fundamental”.

Assim, é necessário perceber o aluno como alguém que faz parte de um mundo onde não se está encerrado em um sistema único, mas de vários sistemas interligados, onde um sofre influência direta ou indireta das atitudes do outro, pois como aparece em Jesus (2009, p. 111), “(...) o homem é um ser social e faz parte das relações sociais (...)”, ou como afirma Ferreira (2009, p. 66), “(...) mesmo que não tivéssemos necessidade uns dos outros, não deixaríamos de desejar viver juntos ”, ainda que como aparece em Battini e Ferreira (2009, p. 161), haja a necessidade de “(...) de reconhecer o direito do outro de ser diferente, seja em termos étnicos, culturais, sexuais ou outro qualquer.”

Foi possível perceber que o cenário educacional contemporâneo brasileiro é o reflexo de uma situação que vem se agravando com o passar dos anos e que agora chegou num limite tal que não há mais volta. É preciso encontrar um caminho para uma educação brasileira que já passou por várias fases e caminhos.

A mesma já foi praticada dentro dos lares, através de professores particulares, já foi entregue nas mãos dos jesuítas, já passou por influências iluministas e, entre outros caminhos, já foi também e por muito tempo, um reflexo da educação europeia e, em especial, francesa, o que muitas vezes direcionou ou redirecionou as correntes teóricas adotadas. É preciso considerar que o surgimento de uma nova corrente teórica não implica necessariamente no total abandono da anterior.

Atualmente, há várias tendências educacionais. Não há como escolher apenas um paradigma de tantos que estão postos, e mesmo uma seleção entre os mesmos, implica um bom conhecimento do professor, que, no entanto, enfrenta defasagens em sua formação. Essa defasagem pode vir a prejudicar o desenvolvimento do processo educacional. (SILVA, 2009)

O processo de valorização do professor não consiste em apenas oferecer a ele o que costuma ser chamado de salário digno, de aumento ou reposição salarial.

Para além da questão salarial, é necessário oferecer também a possibilidade da formação continuada, das condições de trabalho adequadas, uma

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