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O Argumento do Mal e a Defesa do Livre-arbítrio

Por:   •  16/12/2021  •  Artigo  •  4.150 Palavras (17 Páginas)  •  156 Visualizações

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O argumento do mal e a defesa do livre-arbítrio

Dalisson Felicio de Oliveira

Resumo: Neste artigo tenho como objetivo, analisar e criticar o problema do mal e como defesa usar o argumento do livre-arbítrio. Já que o problema do mal é um dos argumentos que vai contra a existencia de Deus, atacando principalmente a sua onisciência. Se Deus sabe de tudo, pricipalmente das nossas ações, por que ele permite que errássemos, causando o mal? Abordarei esse problema com as teses de J.L.Mackie, um dos mais importantes defenssores do problema do mal. Trazendo uma argumentação que discuta essa questão ao problema do mal, Mackie toma os pressupostos base que trazem a tona essa discussão filosófica.

        Para combater o problema do mal, usarei o argumento do livre-arbítrio de Alvin Plantinga que visa superar as critica feito por Mackie, já que a defesa do livre-arbítrio tem como objetivo de compatibilizar logicamente a existência de Deus. Somo seres dotados de liberdades, mas também temos a consciência de nossos atos, por mais que Deus tenha a certeza de nossas escolhas Ele não pode interferir nas descisões feita pelo homem, já que somo livre para escolher qual caminho seguir, mesmo tendo a convicção  das consequências, pois no fim estaremos perante o Juiz justo.

Palavras chaves: Problema do mal, livre-arbítrio, Plantinga, Deus.

INTRODUÇÃO

O problema do mal consiste na questão de saber como compatibilizar a existência do deus teísta, isto é, de um ser onipotente, onisciente e sumamente bom, com a existência do mal no mundo.

Quando eu digo Deus é onisciente, afirmo que Ele tem a sabedoria total, não somente do porque das coisas, mas dos nossos pensamentos e ações. O problema do mal inflige esse argumento, não somente a sua sabedoria, mas sua onipotência e sua bondade infinita, já que é bom Ele é misericordioso, se Deus tem todas essas características, por que permite o mal?

O problema do mal é dividido em: o problema lógico do mal e o problema evidente do mal. O problema logico do mal, afirma que a existência de Deus é logicamente incompatível com a existência do mal. O problema evidente do mal, não da à conclusão que Deus não existe, como o problema lógico. Ele simplesmente ver o fato do mal como uma evidência muito forte contra a existência de Deus.

O argumento feito de Mackie tem como objetivo mostrar não que “as crenças religiosas carecem de uma base racional, mas que elas são decisivamente irracionais, que as várias partes da doutrina teológica fundamental são inconscientes entre si”.

A outras distinção relevante é a distinção feita entre mal moral e mal natural. Segundo John Hick, o mal moral é o que nós seres humanos originamos, como os pensamentos e atos de maldade, injustiças, vícios e etc. Esse tipo de mal pelo qual um agente é moralmente responsável tanto pela a ação e pelo caráter. O mal natural se origina sem a intervenção humana, como doenças, desastres naturais e tudo aquilo em que os agentes morais não são responsáveis.

A defesa do livre-arbítrio consiste em dar uma possível resposta do por que Deus permite o mal. O livre-arbítrio tenta mostra que o argumento de que Deus é onipotente, onisciente e completamente bom e o mal existe são verdadeiras.

Deus nós fez com a virtude da liberdade para fazermos nossas próprias escolhas, por mais que Deus seja onisciente e onipotente Ele nos deu essa condição. O argumento mal vai contra isso, já que ele diz que Deus e totalmente sábio e poderoso ele pode permitir que os seres humanos não seguissem esse caminho, pois sem o mal não haveria mais dor seja ela ocasionada pelo mal moral ou o natural.

O mais importante para a defesa do livre-arbítrio é ter a ideia de ser livre com respeito à ação. Somos livres com respeito a uma ação, então temos a liberdade de realizar ou não, não a lei ou condição que possa determinar se essas ações devem ser realizadas. Plantinga diz que a liberdade não deve ser confundida com a imprevisibilidade. Certo que possamos prever certas situações dependendo de nossas escolhas, mesmo que tenhamos a liberdade de escolher outra coisa.

Tendo em vista essaa discussão filosófica irei apresentar ao longo do texto o que levará a discussão do problema do mal e como ele poderá implicar para a não existência de Deus. Apresento posteriormente, o argumendo mal na visão de Mackie e como filósofos a exemplo de Plantinga tentam de alguma maneira solucionar esse problema do mal. E dentre esta maneira incluísse o argumento do livre-arbítrio, a partir do pressuposto de que a existência de uma conjunção com a proposição de que Deus é onipotente, onisciente e perfeitamente bom com a existência do mal. Trazendo uma conclusão possivelmente verdadeira em relação a existência de Deus.

Utilizei um método de investigação a partir de uma revisão bibliográfica  que visasse dar o fundamento necessário as ideias aqui apresentadas ao leitor. Tudo isso visando ampliar os horizontes do pensar, para não nos limitarmos a uma única maneira de pensamento e argumentação quanto ao problema lógico do mal. Pois mesmo com a existência do mal natural ou o mal em grande quantidade, ainda será possível afirmar que Deus existe. É seguindo essas linhas de conduções argumentativas que fui cosntruindo este artigo.

Dado essa conclusão Deus nos criou com criaturas livres, mas ele não pode causar ou determinar que façamos o que é correto. Se isso acontecer deixaremos de ser criaturas livres. Pelo fato de sermos imperfeitos não depõem contra a onipotência de Deus muito menos de sua infinita bondade. Deus só pode interferir a ocorrência do mal moral, nos convertendo e perdoando de nossas faltas.  

  1. Preambulo

Para compreendermos os argumentos que serão apresentados neste artigo, é aconselhável que entendamos quem é Deus. A questão de Deus na historia filosofia ela sempre foi muito vista a parti de divisões absolutistas, ou seja, algumas religiões como o cristianismo, por exemplo, admitem a existência de um único Deus onipotente, sabemos que essa não é a única maneira de ver “religião”, a varias outras “religiões” que aceitam mais de outro deus, contudo na chamada historiografia dominante da filosofia, a figura de Deus a este conceito tradicional que não é apenas cristão, mas no judaísmo ou até mesmo no islamismo temos um conceito semelhante de deus, mas com certeza não é um conceito universal.

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