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O DESEJO DA SABEDORIA E O PAÍS BRILHANTE NO PLATEAU

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Por:   •  26/6/2014  •  Artigo  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  738 Visualizações

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FICHAMENTO

“O DESEJO DE SABEDORIA E A PAIDÉIA JUSTA EM PLATÃO”

Referências :

CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia : dos pré-socráticos a Aristóteles, São Paulo: Brasiliense; 1994. V. I.

GAGNEBIN, J-M. Infância e pensamento. In: GHIRALDELLI JR., P. Infância, escolar e modernidade. São Paulo: Cortez; Editora da UFPR, 1997. P. 83-100.

JAEGER, J. Paidéia. São Paulo : Martins Fontes, 2001.

PESSANHA, J . A . M. A água e o mel. In: NOVAES, A. (ORG) . O Desejo, São Paulo: Companhia das Letras, 1990. P. 91-124.

____,Platão: vida e obra. São Paulo: Nova Cultural, 1987 . p. VII- XXI. ( Col, Os pensadores.)

____, A República. São Paulo: DIFEL, 1973, v. I e II.

“Ao seguir a Filosofia socrática e ao tentar ampliá-la, Platão questiona a formação aristocrática que recebeu e os modos de vida aos quais se encontrava submetido, como muito jovens da época. Com essa atitude, ele problematiza os princípios em que se assentava a política de seu tempo, tornando – se crítico dela.” (P-34)

“A Filosofia Platônica se delinearia a partir da tentativa de encontrar solução para o problema do conhecimento.” ( P-35)

“Esses diálogos permitem ainda compreender como Platão concebe a Filosofia e idealiza o filósofo como educador do Estado e dos cidadãos, conferindo a ele um papel central no funcionamento da cidade ideal, ampliando os ensinamentos do mestre e construindo as bases de um pensamento e uma Pedagogia próprios.” (P.35-36)

“A filosofia platônica confirma e amplia as pretensões da Filosofia socrática, que é de ser uma Paidéia que aspira resolver o problema da Educação do Homem, em que postula para si o direito de decidi-la.” (P-36)

“Assim com Sócrates, Platão põe em relevo o desejo : à sabedoria como condição para a liberação do homem da ignorância e para a constituição de uma cidade ou de um Estado justo.” (P-37)

“O belo nas coisas corporais reside na perfeição das figuras, das proporções e simetrias – nas qualidades de forma. Na alma, ele reside na perfeição das ações, dos discursos e dos pensamentos – nas qualidades de inteligência.” (P-38)

“Diferentemente de Sócrates, Platão propõe um diálogo em que as posições entre o mestre filósofo e o discípulo estejam bem definidas. Para ele, o mestre tem uma sabedoria que deveria fazer nascer no discípulo.” (P-39)

“Tanto na Filosofia quanto na Pedagogia de Platão existe, assim, tensão entre duas formas de desejo. De acordo com Pessanha (1990, p. 91), tal tensão resultaria do embate entre o desejo-aspiração, que remete a alma na direção de sua condição originária, e o desejo como apetite” (P-39)

“Para Sócrates, o objetivo do Eros é a perfeição última. É a força propulsora que se converte em educadora, pois faz o indivíduo subir do escalão inferior ao superior. A esse processo de ascensão, Platão dá nome de Pedagogia.” ( P-40)

“O Eros funciona como um impulso inato ao homem que o leva à expansão do mais elevado eu, e o sentido da Paidéia é fazer triunfar o Homem dentro do homem.” (P-40)

“A traição de Alcibíades decepcionou Platão, tanto quanto o apoio deste à invasão de Siracusa pelos atenienses.” (P-41)

“No livro A república, Platão expõe as dificuldades de realização da verdadeira Paidéia. Ele fornece uma imagem plástica daquilo que constitui os desafios éticos e políticos que devem ser enfrentados pela Paidéia.” (P-42)

“A condição para que os cidadãos ocupassem sua função e compreendessem as necessidades dessa organização da cidade ou do Estado ideal, segundo Platão, seria desenvolver capacidades ou faculdades essenciais, próprias da natureza do homem.”(P-43)

“Para Platão, o desenvolvimento das virtudes de cada cidadão, respeitando sua natureza, deveria ocorrer no sentido de contemplar as qualidade exigidas para o bom funcionamento do Estado justo. Isso ocorreria, segundo ele, por intermédio da reforma da cultura e da Educação de seu tempo, tendo em vista a constituição da Paidéia justa.” (P-45)

“O tema principal de A república não seria, então, o Estado, e sim o homem e sua capacidade de cria-lo. O Estado, assim, seria a imagem do mais belo ser humano, que corresponde ao tipo ideal do homem verdadeiramente justo.”( P-46)

“Platão parece compreender que, enquanto o poder político e o espírito filosófico não coincidirem,

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