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O Fazer Educativo

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Por:   •  8/5/2013  •  672 Palavras (3 Páginas)  •  831 Visualizações

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ATIVIDADE AVALIATIVA 2 – FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

“O FAZER EDUCATIVO HOJE – LIBERTAÇÃO OU DOMESTICAÇÃO?”

Segundo a filósofa a escola era voltada para reflexão, pensamento, formação ampla e aberta, era uma escola elitista, isto é, para poucos, onde apenas alguns alunos eram privilegiados. Com o processo de industrialização, surgiu a escola para todos, uma escola seriada, com conteúdo para formar profissionais para o mercado de trabalho, escolas com salas pequenas, pátios pequenos. A escola não foi reformulada pelos arquitetos, perdeu-se a noção de conjunto, unidade, participação e relacionamento, isso fez com que a escola se tornasse um espaço isolado, uma prisão.

Devido a esta mudança os pais desejavam colocar os filhos na escola para estarem aptos ao mercado de trabalho, com o intuito de afastá-las das ruas ficando assim longe da violência e das drogas. O aluno se vê forçado a freqüentar a escola, a respeitar o professor, mas este professor não tem nenhuma responsabilidade sobre ele.

Deveria haver uma valorização das idéias e não da vida! Os alunos deveriam aprender mais na prática. Exemplo: se estamos falando sobre meio-ambiente, professores e alunos deveriam ir para as ruas aprender na prática, mas isso não acontece. O ensino é abstrato e decorado.

As escolas se preocupam com a ética, mas esquecem que ser ético não é cumprir a risca o que a sociedade nos impõe, ser ético é cuidar de si mesmo, é prestar atenção nas pequenas coisas.

A sociedade se desenvolveu, houve o desenvolvimento tecnológico, mas as escolas continuam seguindo o mesmo padrão de décadas atrás. As informações se multiplicaram por todas as partes, agora com a internet, mas o aluno continua sendo padronizado por um sistema alienado, onde o alguém prepara uma grade escolar, o professor repassa para os alunos, eles decoram, provam se aprenderam ou não e depois nem se lembram mais.

Nosso mundo está caminhando para um processo de conhecimento que nunca existiu. Nós hoje temos a internet que democratizou o pensamento e isso gera uma crise na escola. Os alunos aprendem muito em casa, no mundo virtual e quando chega à sala de aula, o ensino é restrito, militar e cada um isolado na obrigação, no tema tratado apenas com livros, quadros e palavras, sem um contato direto com a matéria, o que poderia deixar a aprendizagem muito mais prazerosa.

É muito difícil falar sobre este universo que nasce, tentar imaginar qual será a estrutura gramatical capaz de dar conta destes infinitos discursos. Mas precisamos admitir que os meios não são mais os mesmos, hoje vivemos em rede. A palavra mais pronunciada é, provavelmente, conexão, ou link. Mas nós, professores, alunos, pais, continuamos apertando botões na linha de montagem de uma fábrica em extinção. Torna-se, portanto, urgente reconstruir o modo como estruturamos nossos saberes, a escola, começando pela universidade, precisa rever seus modelos. E, para isto, é imprescindível enfrentar o problema da fragmentação dos saberes, de uma escola desvinculada do contexto social, ambiental, cultural, político.

A escola deve ser um corpo vivo. E deve envolver também os espaços públicos e as festividades, devem ir aos concertos, as exposições de arte, aos museus e bibliotecas,

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