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O Homem Na Filosofia Ocidental

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Por:   •  7/12/2013  •  468 Palavras (2 Páginas)  •  1.025 Visualizações

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HOMEM NA FILOSOFIA OCIDENTAL

Joacir Soares d'Abadia

Este artigo versa sobre a Obra de Lima Vaz, Antropologia Filosófica, a qual discorre uma reflexão a respeito do "Homem na Filosofia Ocidental". Para tanto, se tem várias concepções do homem, claro, tudo de forma resumida.

I. A CONCEPÇÃO CLÁSSICA DO HOMEM

A cultura clássica elaborou uma imagem do homem na qual são postos em relevo dois traços fundamentais: o homem como animal que fala e discorre (zôon logikón) e o homem como animal que político (zôon politikon). Esses dois traços estão, de resto, em estreita correlação, pois só enquanto dotado do logos o homem é capaz de entrar em relação consensual com seu semelhante e instituir a comunidade política.

A imagem do homem que a cultua arcaica grega oferece é rica e complexa para a cultura ocidental. Esta imagem do homem encontra um ponto de intersecçõa e convergência no tema do destino (moira), que oferece um fio condutor da visão arcaica à visão clássica do homem.

Na concepção do homem na filosofia pré-socrática é Diógenes de Apolônia (floruit entre 440 e 430 a.C.), é o primeiro pensador que tem a idéia do homem como estrutura corporal-espiritual, cuja natureza se manifesta na cultura por meio de suas obras. Ele é, pois, um ser ordenado finalisticamente em si mesmo e para o qual se ordena, de alguma maneira, a própria ordem do kósmos. Ma são os Sophistês que engloba o saber teórico e as habilidades práticas, revela que o homem e suas capacidades passam a sero objeto principal da filosofia.

Sócrates, na transição socrática, trata da alma (psyché) e "vida interior". A "alma" (psyché), segundo Sócrates, é a sede de uma areté (excelência ou virtude) que permite medir o homem segundo a dimensão interior na qual reside a verdadeira grandeza humana. É na "alma", que tem lugar a opção profunda que orienta a vida humana segundo o justo ou o injusto, e é ela, que constitui a verdadeira essência do homem, sede de sua verdadeira arete.

Portanto, na antropologia platônica encontra-se a relação do homem com o divino (tò theion) que se sobrepõe a todos e permanece como o motivo fundamental da antropologia platônica.Aristóteles celebra também no homem a capacidade de passar além das fronteiras de seu lugar no mundo e eleva-se pela teoria, à contemplação das realidades transcendentes e eternas.

Do fisicismo jônico, a investigação empírica da tradição da medicina e o intelectualismo finalista socrático-platônico surgem à idéia da psyché em Aristóteles como principio vital que é o ato ou a perfeição (enérgeia) de todo ser vivo e ao qual compete, com a psyché do Fedro platônico.

O homem é um ser composto (syntheton) de psyché e de sôma. A psyché é, portanto, a perfeição ou o ato (entelécheia) do corpo organizado, e essa é a sua perfeição. O homem se distingue de todos os outros seres da natureza em virtude

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