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O Jhon Rawls e o Renascimento da Justiça como Equidade

Por:   •  19/6/2019  •  Resenha  •  984 Palavras (4 Páginas)  •  230 Visualizações

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Jhon Rawls e o Renascimento da Justiça como Equidade

ARAÚJO, Luís Bernardo. Café filosófico: John Rawls e o Renascimento do Liberalismo. In: YouTube, outubro de 2014. Disponível em:                                                                < https://www.youtube.com/watch?v=1esOeeHVDiI > Acesso em: 29 de maio de 2019

Luís Bernardo Araújo, autor do livro Religião e Modernidade em Habermas (1996), professor adjunto do departamento de filosofia da UERJ e pesquisador do CNPq, doutor em filosofia pela Universidade Católica de Lovain (Bélgica, 1991), com pós-doutorado em filosofia pela Universidade Estadual de Nova York (2001-2002). É co-organizador da obra Filosofia Prática e Modernidade (2003) e tem também várias publicações de diversos artigos nos campos da Ética e da Filosofia Política. Em uma palestra para o café filosófico gravado em 2003 sobre Jonh Rawls e o Renascimento do Liberalismo, Araújo fala sobre a teoria da justiça formulada por Rawls, explicando sobre quem ele foi e a finalidade proposta para que se tenha uma vida justa em sociedade.

        Ele explica que Rawls foi um pensador do século XX, nascido em 1921, cujo pensamentos tem como ponto de partida teorias que foram formuladas antes dele, recolhendo experiencias históricas para o seu século. Sua teoria, na qual ele dedicou toda sua vida, que é a teoria da justiça, podendo ser dita também “ teoria da justiça com equidade” tem como tema central de pesquisa dois valores fundamentais do mundo moderno para que se viva uma vida justa em sociedade, que é liberdade e igualdade, sendo valor supremo da vida humana e o valor fundamental na convivência política. Esses valores são a melhor e mais ampla resposta a se dar a grande questão, que é “o que é uma sociedade justa?”.

Em sua palestra, Araújo torna claro que a teoria de Rawls é composta de três pressupostos considerados como mais importantes para desenvolvê-la. O primeiro pressuposto é a escassez moderada de recursos, significa que o total de recursos a ser distribuído é menor que a demanda, é preciso que distribua de forma justa com aqueles que são menos favorecidos. Há um conflito dos bens disponíveis e o desejo dos individualistas, esses bens devem ser zelados pois a natureza não tem esses recursos à vontade. O segundo pressuposto trata-se do fato do pluralismo, a sociedade moderna é composta por doutrinas diferentes entre si e os princípios que o compõem são a “liberdade individual e a igualdade entre todos os indivíduos”. Em contraposição vem a opressão, que é um poder publico que tente impor a sociedade uma única doutrina de bem, mas a tendência dessa sociedade pluralista é sempre de progredir e nunca o contrário, neste sentido, a opressão do poder publico e a diversidade de doutrinas a ser seguida devem encontrar uma maneira de juntas buscar preceitos de bem para dar a sociedade uma vida justa sem que a liberdade e a igualdade sejam danificadas fazendo então o reconhecimento do fato do pluralismo. E por fim, o terceiro pressuposto se refere a razoabilidade e a racionalidade do ser humano em busca do bem e um senso de justiça, que para Rawls são poderes morais considerados fundamentais na sua teoria. Razoabilidade é a capacidade de escolher um fim, é a capacidade de buscá-lo, e é a capacidade de perceber que certos fins que o ser humano busca pode não ser os melhores fins e nem aqueles que são aceitáveis por todos. A racionalidade é escolher fins ou metas, atribuir-se de meios mais hábeis e uma habilidade moral de tentar realizar uma sua própria noção de bem. Para Rawls é a capacidade de conjugar esses dois poderes morais que é o terceiro pressuposto.

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