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OS CAMPONESES MEDIEVAIS

Por:   •  2/2/2016  •  Artigo  •  273 Palavras (2 Páginas)  •  259 Visualizações

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Camponeses

Os camponeses medievais não eram corroídos pela ideologia do igualitarismo. Eles percebiam uma hierarquia no universo que se expressava socialmente por uma hierarquia de funções. Essas funções eram acompanhadas por diferentes direitos e deveres que lhe eram correspondentes. Não havia sentido em sentir 'inveja' das regalias de um Nobre ou de um clérigo, e estes, por sua vez, não tinham porque invejar as prerrogativas camponesas. Ora, se o país é invadido, o camponês não tem de ir pra guerra em primeiro lugar. O nobre que dê conta. Se há um alagamento no domínio, então que o nobre, pai de todos, abra seus celeiros, que ajude a reconstruir as casas de seus servos. Cada um com suas obrigações. Mas hoje inventaram que somos todos iguais, que não há funções, só diferenças individuais. Fica claro pra qualquer um que os privilégios econômicos de alguns grupos não se devem a mérito algum. Claro que se fica puto com um cara que é igualzinho a todos os demais e, no entanto, vive em fausto, sem que cumpra nenhuma função social mais digna, mais elevada, superior, fundamental etc. e tal. Fica patente que o rico, ou o privilegiado, o é por ser um explorador, ou por usufruir o resultado de uma exploração de origem econômica. Para o camponês medieval esse problema não existia. Ele reclamava só quando o nobre não era um ''bom nobre'', um ''nobre como os de antigamente''. Não era um costume ou uma perspectiva consolidada reclamar das diferenças. Os códigos medievais e modernos não versavam principalmente sobre a igualdade. Versavam sobre as distinções. E isso era belo. E isso era verdadeiro. E isso era moral.

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