TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

OS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS

Resenha: OS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/6/2013  •  Resenha  •  1.004 Palavras (5 Páginas)  •  1.392 Visualizações

Página 1 de 5

OS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS

A denominação “ filósofos pré-socráticos”¹ é basicamente cronológica e designa os primeiros filósofos. Sócrates é tomado como um marco não só devido á sua influência e importância, mas também por introduzir uma nova problemática na discussão filosófica, as questões ético-pulíticas, ou seja, a problemática humana e social que praticamente ainda não havia sido discutida.

A leitura, interpretação e discussão da filosofia dos pré-socráticos envolve, para nós, uma grande dificuldade. Suas obras se perderam na Antiguidade, e só as conhecemos por meios indiretos. A filosofia era vista essencialmente como discussão, debate, e não como texto escrito. Platão, por exemplo, faz Sócrates se manifestar nesse sentido no Fédon.

As principais fontes de que dispomos para o conhecimento dos filósofos pré-socráticos: a doxografia e os fragmentos. A doxografia consiste em sínteses do pensamento desses filósofos e comentários a eles, geralmente breves, por autores de períodos posteriores, indo basicamente de Aristóteles ( 384-323 a.C. ) a Simplício ( séc. VI ).³ Os fragmentos são citações de passagens dos próprios filósofos pré-socráticos encontradas também em obras posteriores. A diferença principal entre ambos é a seguinte: enquanto o fragmento nos dá as próprias palavras do pensador, a doxografia apresenta seu pensamento nas palavras, de outro.

• Escola jônica: Caracteriza-se sobretudo pelo interesse pela physis, pelas teorias sobre a natureza.

• Tales de Mileto

• Anaxímenes

• Xenófanes de Colofon

• Heráclito de Êfeso

• Escola Italiana : Caracteriza-se por uma visão de mundo mais abstrata, menos voltada para uma explicação naturalista da realidade, prenunciando em certo sentido o surgimento da lógica e da metafísica, sobretudo no que diz respeito aos eleatas.

• Pitágoras de Samos ( fl.final séc. 530 a.C. ), Alcmeon de Crotona ( fl.início séc. V a.C. ), Filolau de Crotona ( fl.final séc V a.C. ) e a escola pitagórica.

• Parmênides de Eleia ( fl.c.500 a.C. ), e a escola eleática: Zenão de Eleia ( fl.c.464 a.C. ) e Melisso de Samos ( fl.c.444 a.C.) .

Temos uma segunda fase do pensamento pré-socrático, denominada de pluralista, que inclui os seguintes filósofos:

• Anaxágoras de Clazômena ( c.500-428 a.C. )

• Escola atomista: Leucipo de Abdera e Demócrito de Abdera ( c. 450. a.C. )

A ESCOLA JÔNICA

Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo e, embora conheçamos muito pouco sobre ele e não subsista nenhum fragmento seu, foi desde a Antiguidade visto como o iniciador da visão de mundo e do estilo de pensamento que passamos a entender como filosofia. Duas características ao fundamentais nesse sentido; em primeiro lugar, seu modo de explicar a realidade natural e partir dela mesma, sem nenhuma referência ao sobrenatural ou ao misterioso, formulando a doutrina da água como elemento primordial, princípio explicativo de todo o processo natural; e, em segundo lugar, o caráter crítico de sua doutrina, admitindo e talvez mesmo estimulando que seus discípulos desenvolvessem outros pontos de vista e adotassem outros princípios explicativos.

Anaximandro foi o principal discípulo e sucessor de Tales. Propôs, no entando, o apeíron ( o ilimitado ou o indeterminado) como primeiro princípio, tendo sido talvez o primeiro a usar a noção de arqué nesse sentido. Destacou-se por introduzir uma noção nova, que não se confunde com nenhum dos elementos tradicionais, e que pode ser considerada um esforço na direção de uma explicação mais abstrata ou genérica do real, uma primeira versão da noção de matéria.

Anaximenes, provavelmente discípulo de Anaximandro, adotou por sua vez o ar ( pneuma) como arqué, uma vez que o ar é incorpóreo e se encontra em toda parte. Podemos ver nisso uma tentativa de encontrar, em um elemento de caráter invisível e incorpóreo, uma explicação abstrata da realidade física.

Xenófanes, embora originário da Jônia, viajou pela Grécia e esteve

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.6 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com