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Períodos de Filosofia Grega

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Por:   •  22/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.165 Palavras (13 Páginas)  •  285 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Platão aprofunda a teoria de Sócrates sobre o conceito como verdadeiro objeto da ciência procurando determinar a relação entre o conceito e a realidade e faz deste problema o ponto de partida de sua filosofia, que se dividia em dialética, física e ética. A forma dos escritos platônicos é o diálogo.

Apesar de ter sido um dos discípulos mais genuínos de Platão, ao analisar sua interpretação à oposição entre mundo sensível e mundo inteligível, Aristóteles recusa as soluções apresentadas e critica o mundo “separado” das ideias platônicas. Enquanto Platão delega-se ao mundo das ideias Aristóteles é mais realista e funde o mundo sensível e inteligível no conceito de substância.

Aristóteles escreveu sobre todas as ciências, algumas ele constitui desde o primeiro fundamento, outras ele organizou em corpo coerente de doutrinas, mas sobre todas elas espalhou a luz de sua admirável inteligência. Seus escritos deixados são: os escritos metafísicos, os escritos lógicos, os escritos sobre as ciências e filosofias da natureza, os escritos psicológicos, os escritos Moraes e os escritos retóricos e poéticos.

PLATÃO

De acordo com Chauí (2000, p.19) “A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais.” Partindo desta definição podemos dividir a filosofia grega em três períodos: o primeiro, naturalista, em que o pensamento filosófico busca uma resposta para as questões da natureza( período pré-socrático); o segundo pode ser dito antropológico metafísico, e abrange, principalmente, Sócrates, Platão e Aristóteles; o terceiro é o período ético, desde o fim da época aristotélica – IV a.C. – até a decadência da sociedade grega, por volta de VI d.C. Com isso, iniciaremos com um comentário breve sobre a vida de Platão , ele que nasceu em Atenas no ano de 427 a.C. , em um período de sua vida foi discípulo de Sócrates e fundou em Atenas a escola mais famosa da Grécia. Platão escreveu muitas obras e todas em forma de dialogo, sendo Sócrates o personagem principal de quase todas suas obras. Durante o trabalho daremos mais ênfase ao idealismo de Platão, ele que define a Filosofia como um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos seres humanos:

Essa posição filosófica é conhecida com o nome de idealismo e afirma apenas a existência da razão subjetiva. A razão subjetiva possui princípios e modalidades de conhecimento que são universais e necessários, isto é, válidos para todos os seres humanos em todos os tempos e lugares. O que chamamos realidade, portanto, é apenas o que podemos conhecer por meio das idéias de nossa razão. (CHAUÍ, 2000, p.84)

Na obra A Republica Platão “[...] propõe um tipo ideal de sociedade, no qual a injustiça não faria parte. No entanto, isto não significa que tal sociedade seja completamente descolada da sociedade real[...]” ( Costa, p.48). A obra pode ser dividida em três partes, a primeira os personagens Sócrates e Trasímaco discutem sobre a noção de justiça e injustiça. Para os sofistas a justiça é sempre o interesse mais forte, de fato que ninguém ama a justiça pelo fato de ela ser melhor do que a injustiça. No livro:

[...]os personagens Glauco e Adimanto procuram mostrar que no senso comum existia a ideia de que a injustiça predomina na sociedade porque as pessoas, em geral, acredita que quem comete injustiças sempre levam vantagens sobre os demais. (p.49)

Na segunda parte da obra , o autor apresenta como acontece a construção logica de uma sociedade, pois nela se encontra uma investigação sobre a natureza da justiça e da injustiça na sociedade e no individuo. A terceira parte da obra apresenta como seria e como se dá a construção de uma sociedade ideal, no qual o prevalecera a justiça e não o seus resultados e benefícios pessoais que venham do seu uso. Nesta parte o autor apresenta uma sociedade marcada pela influencia do luxo , no qual acarretou o apego as coisas materiais , a luxuria, egoísmo e individualismo sendo assim a injustiça acabou fazendo parte da vida dos indivíduos.

Segundo Platão, para que a sociedade seja organizada de tal forma que o bem comum seja mais forte que os interesses individuais, é necessário que existam três classes sociais bem definidas, cada qual com sua especificidade: os trabalhadores (artesãos, agricultores, criadores de animais e outros), que é a classe produtiva; os guardiões ou guerreiros, que são protetores da cidade ; e os magistrados, que são os que governam. O ideal é que cada pessoa desenvolva seu trabalho por aptidão, de forma que o seu verdadeiro potencial seja mais bem aproveitado. (Costa, p.50)

Platão afirma também que na alma das pessoas pode-se encontrar metais que caracterizam qual é a função dos mesmos na sociedade, sendo que este se da através da educação que leva o individuo a ter sua melhor aptidão para que assim desempenhe na cidade. Isso se dava através de exames, que durante muitos anos o individuo ia repetindo os exames para que assim pudesse obter resultados de qual seria sua função.

No texto alegoria da caverna:

Imaginemos homens que vivem numa caverna, cuja entrada se abre para a luz em toda a sua largura, com amplo saguão de acesso. Imaginemos que os habitantes dessa caverna tenham as pernas e o pescoço amarrados de tal modo que não possam mudar de posição e tenham de olhar apenas para o fundo da caverna. Imaginemos ainda que, imediatamente fora da caverna, exista um pequeno muro da altura de um homem e que, por trais desse muro e, portanto, inteiramente escondidos por ele, se movam homens carregando sobre os ombros estatuas trabalhadas em pedra e em madeira, representando os mais diversos tipos de coisas. Imaginemos também que, por trás desses homens, esteja acesa uma grande fogueira e que, no alto, brilhe o sol. Finalmente imaginemos que a caverna produza eco e que os homens que passam por trás do muro estejam falando de modo que suas vozes ecoem no fundo da caverna. Se isso acontecesse, os prisioneiros da caverna nada poderiam ver alem das sombras das pequenas estatuas projetadas no fundo da caverna e ouviriam apenas o eco das vozes. Entretanto, acreditariam, por nunca terem visto coisa diferente, que aquelas sombras eram a única e verdadeira realidade e que o eco das vozes representasse as vozes emitidas por aquelas sombras. Suponhamos, agora, que um daqueles prisioneiros consiga desvencilhar-se dos grilhões

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