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Pestalozzi

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Por:   •  3/12/2013  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  1.674 Visualizações

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Pestalozzi

Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), suíço-alemão nascido em Zurique, atraiu a atenção do mundo como mestre, diretor e fundador de escolas. Suas obras principais são Leonardo e Gertrudes (1 781) e Gertrudes instrui seus filhos (180 I). Embora as suas atividades tenham se iniciado no século XVIII, elas amadureceram no começo do século XIX, por isso preferimos abordar suas ideias neste capítulo.

Estudioso de Rousseau e Basedow, Pestalozzi sempre se interessou pela educação elementar, sobretudo das crianças pobres. Em 1774, fundou em Neuhof uma escola em que recolhia órfãos, mendigos e pequenos ladrões. Com avançada concepção, que aliava formação geral e profissional, tentou reeducá-los recorrendo a trabalhos de fiação e tecelagem. A experiência durou apenas cinco anos, porque o jovem educador não conseguiu mantê-la financeiramente.

Em 1799, em um castelo perto de Berna, fundou um internato, depois transferido para Yverdon, onde funcionou de 1805 até 1825. De toda a parte estudiosos e autoridades vinham conhecer esse trabalho.

Pestalozzi é considerado um dos defensores da escola popular extensiva a todos. Reconhecia firmemente a função social do ensino, que não se acha restrito à formação do gentil-homem. Além disso, ao povo não se destina apenas a simples instrução, mas sim a formação completa, pela qual cada um é levado à plenitude do seu ser.

Como bom discípulo de Rousseau, estava convencido da inocência e bondade humanas. Por isso, é tarefa do mestre compreender o espírito infantil, a fim de estimular o desenvolvimento espontâneo do aluno, atitude que o distancia do ensino dogmático e autoritário. A psicologia proposta por Pestalozzi era ainda incipiente e ingênua, mesmo porque no seu tempo essa disciplina ainda não tinha se constituído como ciência, mas a sua tentativa indica uma direção que seria constante na pedagogia daí em diante.

Para Pestalozzi, o indivíduo é um todo cujas partes devem ser cultivadas: a unidade espírito-coração-mão corresponde ao importante desenvolvimento da tríplice atividade conhecer-querer-agir, por meio da qual se dá o aprimoramento da inteligência, da moral e da técnica. Daí a importância dos métodos para a organização do trabalho manual e intelectual: segundo ele, deve-se partir sempre da vivência intuitiva, para só depois introduzir os conceitos.

A criança tem potencialidades inatas, que serão desenvolvidas até a maturidade, tal como a semente que se transforma em árvore. Semelhante a um jardineiro, o professor não pode forçar o aluno, mas ministrar a instrução "de acordo com o grau do poder crescente da criança". Ou seja, o método para educar funda-se em um princípio simples: seguir a natureza.

A família constitui a base de toda a educação por ser o lugar do afeto e do trabalho comum. Também é positiva a experiência religiosa íntima e não-confessional, que diz respeito à pessoa e, portanto, não se subo mete a dogmas nem a seitas. Em outras palavras, despertar o sentimento religioso na criança não significa fazê-la memorizar o catecismo.

Pestalozzi exerceu profunda influência em vários países da Europa, e suas ideias chegaram até os Estados Unidos.

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