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Pop e suas influências culturais

Projeto de pesquisa: Pop e suas influências culturais. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.696 Palavras (11 Páginas)  •  256 Visualizações

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Plano de aula:

Materia: Filosofia

Área: 1° ano do ensino médio

Tempo estimado: 3 aulas

Tema: O Pop e suas influencias culturais

Objetivo:

- Identificar as características marcantes da cultura pop a partir da década de 1950.

- Demonstrar os movimentos ligados à música pop e sua popularização por meio do rádio, dos discos e da TV.

- Determinar as influências da música pop no comportamento da juventude.

- Observar de que maneira a música é um meio de padronizar comportamentos e direcionar o consumo de bens culturais e musicais pela sociedade.

Conteúdo:

- Música e cultura de massas.

- Movimentos musicais do século 20.

- Características da música pop e erudita.

Material:

- Trechos selecionados de músicas dos compositores citados na reportagem "Clássicos para as massas"

.

- Cópias da reportagem "O pop como cruzada", de Sérgio Martins (VEJA, 2264, 11 de abril de 2012).

-Trechos selecionados de músicas de Elvis Presley, The Beatles, Rolling Stones, David Bowie, Sex Pistols, Madonna, Michael Jackson, Sinéad O’Connor, Beck, Lady Gaga, Mutantes, Engenheiros do Hawaii, entre outros que o professor considerar pertinentes.

- Trechos do livro "Disparos do front da cultura pop", do jornalista inglês Tony Parsons, que traz uma coletânea dos textos mais importantes publicados por este autor, entre os anos 1976 e 1994, nos principais jornais da Inglaterra. Os textos contidos no livro estão divididos por seções, e tratam de temas polêmicos e histórias que refletem o estilo que marcou a cultura pop no século 20).

- Trechos do livro "1001 discos para ouvir antes de morrer", organizado por Robert Dimery, que contém resenhas sobre os principais álbuns lançados a partir de 1950. Artistas como Frank Sinatra, Beatles, Jimi Hendrix, Rolling Stones, Beck, Britney Spears, além de brasileiros como Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Mutantes têm seus álbuns apresentados e comentados por vários críticos musicais e jornalistas especializados. O livro é uma excelente fonte de informações sobre a concretização da música pop no século 20.

- Trechos do livro "As melhores entrevistas da Revista Rolling Stone", Jann S. Wenner e Joe Levy, uma coletânea de entrevistas com os principais nomes da cultura pop, a partir dos anos 1960: os músicos John Lennon, Bob Dylan e Kurt Cobain, cineastas como Clint Eastwood, Francis Coppola e Spike Lee, escritores como Hunter S. Thompson e personalidades como Dalai Lama expõem seus pensamentos e ideias. Este conjunto de entrevistas é uma fonte interessante para perceber a dimensão daquilo que pode ser considerado parte da cultura pop que marcou o século 20.

- Computador com caixas de som, Data-Show e acesso à internet.

Desenvolvimento:

1° etapa: Introdução

O conceito de "cultura pop" está ligado ao desenvolvimento do que ficou conhecido, no século 20, como "indústria cultural" - termo utilizado pelos filósofos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973) para definir a condição da produção artística na sociedade capitalista contemporânea.

O desenvolvimento do rádio, do cinema e dos discos, no início do século 20, proporcionou o consumo cada vez maior de produtos culturais populares. No período pós-guerra, especialmente a partir da década de 1950, o surgimento do rock’n roll foi um impulso muito forte para a solidificação de um conceito que fez com que inúmeros consumidores, notadamente jovens, vinculassem seu comportamento, modo de pensar, agir e se vestir a determinados produtos culturais. O cinema, a moda, a literatura e especialmente a música, tornaram-se, pouco a pouco, uma forma de identidade de grupos de jovens, que procuravam espelhar seu modo de vida ao modelo de seus ídolos pop.

O mais importante produto cultural deste período foi, sem dúvidas, a música, que teve especialmente em Elvis Presley seu maior ícone, ainda na década de 1950. O corte de cabelo, o sorriso, as roupas, a forma de andar, dançar e falar do ídolo eram veiculados por meio de seus filmes e canções, e consumidos e distribuídos em todo o mundo ocidental com a ajuda de redes de fã-clubes, que acabariam por tornar o próprio cantor em um produto.

Na década de 1960, o fenômeno da beatlemania deu continuidade à indústria da música pop, e ainda criou o conceito das chamadas "boy bands", até hoje uma fórmula válida para a venda de música como um produto industrial. Os Beatles tinham nos Rolling Stones seus opostos: enquanto os primeiros faziam a linha dos "bons moços", os segundos apelavam para um conceito mais agressivo: a rebeldia extrema ou o bom-mocismo como modelos de produtos que movimentavam milhões de dólares a partir da imagem das duas bandas.

Seguindo a linha de Elvis, os Beatles fizeram também vários filmes, e diversos produtos atrelados a eles faziam sucesso tremendo junto à juventude: do corte de cabelo, passando pelos terninhos bem comportados, os bottons, álbuns de fotografias, roupas, instrumentos, show e, claro, os discos, que vendiam como água.

A partir da segunda metade da década de 1960, a popularização da TV tornou possível a difusão cada vez maior de astros e conjuntos pop. A indústria cultural soube manipular a rebeldia de parte da juventude como mais um elemento de consumo, fazendo com que movimentos culturais como os hippies, ainda que com sua forte contestação característica, acabassem se tornando também produtos a serem consumidos.

A imagem da rebeldia do festival de Woodstock ou de bandas como Led Zeppelin, até hoje tidas como exemplo da contracultura, não

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