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Psicologia Da Educação

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Por:   •  7/11/2013  •  4.851 Palavras (20 Páginas)  •  314 Visualizações

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PÓLO RIBAS DO RIO PARDO

TEÓRICOS DA PSICOLOGIA QUE CONTRIBUÍRAM COM A

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Desafio solicitado como uma das formas avaliativas, solicitado pela tutora a distancia Profª. Helenrose A. da S. Pedroso Coelho, aos acadêmicos do 2º semestre do curso de Pedagogia sob a orientação da tutora presencial Profª. Alessandra Fiorenza.

Eliene Santos Gueiros RA - 441074

Gisele dos Santos Miranda RA – 408446

Josiane Moreira Barbosa RA - 440338

Patrícia Tatiane Weis dos Santos RA – 431723

Tatiane Carvalho de Souza RA-408976

RIBAS DO RIO PARDO/MS

SETEMBRO 2013

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo de apontar quais as contribuições de alguns pensadores para a educação. Tentamos assim descobrir melhores formas para que a qualidade no ensino melhore e que as crianças consigam absorver da melhor forma o conteúdo e que possamos entender o tempo de cada individuo para que cada um possua o melhor tratamento conforme sua necessidade, levando em consideração o espaço e as emoções.

FREUD E A EDUCAÇÃO

As preocupações de Freud estavam voltas a problemas clínicos e não publicou nada relacionado ao tema da aprendizagem e foi durante uma reunião se elaborou a ideia de uma possível aplicação da psicanálise a educação. Anna Freud tentou mostrar aos educadores a concepção de como Freud tratava o desenvolvimento da criança e por isso focou na aprendizagem, ou seja, o que possibilita o aprendizado de uma criança. O que faz com que alguém seja um desejador do saber? Por que uma criança questiona tanto, ou seja, o que ela deseja em sua busca?

Mas é preciso lembrar que nem todas as crianças seguem este ritmo, cada uma tem seu momento para isso, e para que isso ocorra é preciso de um intermediário para que ela possa aprender e isso pode ou não proporcionar o aprendizado.

A figura do professor é vista nas crianças como uma extensão dos pais que são os primeiros professores daí a relação de afeto que eles agregam aos mestres. Nessa relação há uma transferência de informações tanto por parte do professor-aluno como aluno-professor que segundo Freud seriam toda uma série de acontecimentos psíquicos ganha vida novamente, agora não mais como passado, mas como relação atual com a pessoa.

Nessas transferências há um sentido especial que envolve um vínculo de poder e muitas vezes, o aluno toma decisões em sua vida baseadas nas de seu mestre. Mas, nem sempre um docente é amado por todos os alunos.

Alguns educadores não aceitam discussões, no que diz respeito à suas ideias. O aprendiz que é educado desta maneira é capaz de decorar conteúdos e repetir, mas isto não quer dizer que ele aprendeu e isso irá torna-lo um sujeito sem opinião própria. Ao passo que algumas pessoas morrem e outras já estão moldadas e prontas para a substituição. Isso torna o estudo algo forçado o que não agrada as crianças e a recompensa por isso é mais demorada.

Ainda assim, as crianças são muito curiosas; e consequentemente investigativas, mas sua curiosidade é muito mais instantânea, muito menos do que se precisa para estudar disciplinas escolares. Essa curiosidade é muito importante à educação o professor deve adquirir a confiança da criança, e com isso despertar um anseio pelo conhecimento.

Há alguns escritos que mostram a escola como um meio de controle social tornando-a um verdadeiro manicômio. Atualmente, não são utilizados mais os castigos físicos para controlar o aprendizado, mas a repressão adotada age no psicológico, com a intenção de criar massas produtivas.

O desafio da educação é não poder conhecer os efeitos que gera em seus alunos o que pode fazer um professor pensar a não dar tanta importância ao conteúdo, mas a passar a vê-los como a ponta de um iceberg muito mais profundo, invisível aos seus olhos.

O educador deve agir segundo a arte da persuasão, sem dominar. Muitas vezes, o aluno descobre sua vocação graças a um professor e não à matéria que este transmite. O professor não pode deixar de ter sua própria personalidade e quando recebe a transferência do aluno, e que não tenta dominar se tornando impotente diante dele para ajudar este a ser uma pessoa livre e produtiva. Ao aceitar que não deve obrigar o aluno a seguir as vias da educação repressora, e sem renunciar a si mesmo, o professor está contribuindo à formação pessoal deste tomando posse real do saber, além de alicerçar condições para futuros saberes e conhecimentos.

JEAN PIAGET E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO

Jean Piaget foi um biólogo que se propôs a observar o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança. A partir das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade desenvolveu a epistemologia genética – uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança que propõe que o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.

Suas descobertas tiveram grande impacto na pedagogia, que de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada, ou seja, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos, pois o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz – um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Dele vem também a ideia de que o aprendizado

é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista é preciso estimular a procura do conhecimento.

Isso torna claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas gradualmente se inserem nas regras, valores e símbolos da maturidade psicológica. Isso acontece de duas formas.

ASSIMILAÇÃO:

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