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Por:   •  2/11/2014  •  2.141 Palavras (9 Páginas)  •  2.815 Visualizações

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1 – Exemplifique os vários sentidos em que a palavra razão é usada cotidianamente.

R: certeza, lucidez, motivo, causa

2. Que quer dizer Pascal ao afirmar que “o coração tem razões que a razão desconhece”?

R: Razões são os motivos do coração, enquanto razão é algo diferente d coração; este é o nome que damos às emoções e paixões, enquanto razão é o nome que damos à consciência intelectual e moral.

Ao dizer que o coração tem suas próprias razões, Pascal está afirmando que as emoções, os sentimentos ou as paixões são motivos e causas de muito do que fazemos, dizemos, queremos e pensamos. Ao dizer que a razão desconhece “as razões do coração”, Pascal está afirmando que a consciência intelectual e moral é diferente das paixões e dos sentimentos e que ela é capaz de uma atividade própria não motivada nem causada pelas emoções, mas que possui seus motivos e causas ou suas próprias razões.

Assim, a frase de Pascal pode ser traduzida da seguinte maneira: nossa vida emocional possui causas e motivos (as “razões do coração”) que são as paixões ou os sentimentos, e é diferente de nossa atividade consciente, de nossa razão, seja como atividade intelectual, seja como atividade moral.

A consciência é a razão. Coração e razão, paixão ou sentimentos e consciência intelectual ou moral são diferentes. Se alguém “perde a razão” é porque está sendo arrastado pelas ‘razões do coração”. Se alguém “recupera a

razão” é porque o conhecimento intelectual e a consciência moral se tornaram mais fortes do que as paixões.

3. O que é razão objetiva? E razão subjetiva?

R: Razão Objetiva = a realidade é racional em si mesma.

Razão Subjetiva = a razão é uma capacidade intelectual e moral dos seres humanos

A razão objetiva é a afirmação de que o objeto do conhecimento ou a realidade é racional.

A razão subjetiva é a afirmação de que o sujeito do conhecimento e da ação é racional.

4 – Considerando que razão vem do grego logos e do latim ratio, explique o que ela significa desde sua origem.

R: A palavra RAZÃO tem sua origem em duas fontes que têm sentidos equivalentes. Uma é a palavra latina RATIO e a outra fonte é a palavra grega LOGOS. São palavras substantivas derivadas de dois verbos que apresentam sentidos muito parecidos. LOGOS vem do verbo LEGEIN – que quer dizer: contar, reunir, juntar, calcular; o outro verbo é REOR que significa: contar, reunir, medir, juntar, separar, calcular.

Na origem, RAZÃO, significa capacidade intelectual para pensar e exprimir-se correta e claramente, para pensar e dizer as coisas tais como são.

A RAZÃO é uma maneira de organizar a REALIDADE pela qual esta se torna compreensível. É, também, a confiança de que podemos ordenar e organizar as coisas porque são organizáveis, ordenáveis, compreensíveis nelas mesmas e por elas mesmas, isto é, as próprias coisas são racionais.

5. Quais são as atitudes mentais opostas à razão?

R: 1 - O CONHECIMENTO ILUSÓRIO – a mera opinião

Que é o conhecimento da mera aparência das coisas que não alcança a realidade ou a verdade delas; para a RAZÃO, a ILUSÃO provém de NOSSOS COSTUMES, de NOSSOS PRECONCEITOS, da ACEITAÇÃO IMEDIATA das coisas como parecem ser.

2 - AS ENERGIAS, OS SENTIMENTOS, AS PAIXÕES - São os estados mentais cegos, caóticos, desordenados, contrários uns aos outros, ora dizendo SIM a alguma coisa, ora dizendo NÃO a essa mesma coisa, como se não soubéssemos o que queremos e o que as coisas são.

3 - CRENÇA RELIGIOSA - Onde a “verdade” nos é dada pela fé numa relação divina ou de origem tida como superior. Não depende do trabalho do conhecimento realizado pela nossa inteligência ou pelo nosso intelecto.

4 - O ÊXTASE MÍSTICO - No qual o Espírito mergulha nas profundezas do divino e participa dele, sem qualquer intervenção do intelecto ou da inteligência, nem da vontade. Pelo contrário, o êxtase místico exige um estado de abandono da vontade, de rompimento com o estado consciente, para entregar-se à punição do abismo, por tempo infinito.

6. Enumere os princípios a que a razão obedece.

R: 1 - PRINCÍPIO DA IDENTIDADE

2 - PRINCÍPIO DA contradição

3 - PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO

4 - PRINCÍPIO DA RAZÃO SUFICIENTE

7. Explique o princípio da identidade.

R: O PRINCÍPIO DA IDENTIDADE defende um enunciado surpreendente: “A é A” ou de forma equivalente “O QUE REALMENTE É”. De acordo com este enunciado podemos

dizer sem qualquer possibilidade de contestação: “Kardec é Kardec” bem como “Deus é Deus”. É o mesmo que dizer “A coisa é por ela mesma”. O princípio da identidade é a condição do pensamento, e sem ele não podemos pensar. Um objeto só pode ser conhecido e pensado se for percebido e conservado com sua identidade. Outra coisa não é que a posse do conhecimento do objetivo do objeto.

Uma vez definido um objeto, nenhum outro objeto diferente em sua natureza e propriedade, poderá ser definido do mesmo modo, com a mesma definição. O PRINCÍPIO DA IDENTIDADE é a condição para que definamos as coisas e possamos conhecê-las a partir de suas definições.

8. Explique o princípio da contradição.

É também conhecido como princípio da contradição. O enunciado é o seguinte: “A é A e é impossível que seja ao mesmo tempo não-A”. O “É” e o “não-É” não podem se referir a um mesmo objeto quanto a uma propriedade. Existe uma DICOTOMIA entre “SER” e “NÃO-SER”, pois quando uma possibilidade ocorre e outra é excluída.

Por exemplo: os docetistas afirmaram que “Jesus teve um corpo exclusivamente fluídico, que sua existência foi fictícia, e não passou de aparência”. Tal premissa em julgado, pode ser falsa ou verdadeira. E uma vez que

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