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Resumo Do 2° Capitulo Do Livro: Educação Como Prática Da Liberdade De Paulo Freire.

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Por:   •  5/11/2013  •  779 Palavras (4 Páginas)  •  4.986 Visualizações

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A obra Educação como pratica da liberdade foi escrita por Paulo Freire no período da Republica Democrática no governo de João Goulart, Freire desenvolveu um método de alfabetização que obteve resultado satisfatório porém, não estava agradando a elite brasileira e foi exilado no Chile

No segundo capitulo que tem como tema a sociedade fechada e inexperiência democrática Paulo Freire resgata a historia e as características do povo Brasil do período colonial e na fase do Império e esclarece a inexistência da participação popular, inclusive na transição império para República a qual faz um compara com a ditadura militar onde o povo era esmagado pelo o poder.

Paulo afirma não ser possível compreender nem a transição com seus avanços e recuos, nem entender o seu sentido anunciador, sem uma visão de ontem: a inexperiência democrática, ou seja, a ausência das condições necessárias à criação de um comportamento participante.

Realmente o Brasil nasceu e cresceu dentro de condições negativas ás inexperiências democráticas. O sentido marcante de nossa colonização, fortemente predatória, à base da exploração econômica e do trabalho escravo, inicialmente do nativo e posteriormente do africano não teria criado condições favorável para desenvolvimento democrático e cultural do homem brasileiro. A "economia nacional", segundo Caio Prado, e com ela a nossa organização social, assentada numa larga base escravista, não comportava uma estrutura política democrática e popular.

Os colonizadores que vieram para o Brasil não tiveram intenção de criar uma civilização. Interessava-lhes apenas, a exploração comercial da terra e não de formar uma civilização, sua intenção preponderante era realmente de explora-la . A de ficar sobre a terra. Não de ficar nela e com ela . Faltou aos colonos integração com a colônia. Marchou a colonização brasileira no sentido da grande propriedade, ou seja ,uma quantidade imensa de terra doada a uma única só pessoa que se apossava dela e dos homens que vinham povoa-la e trabalhá-la . Não tinha realmente como pensar em dialogação com a estrutura do grande domínio, com o tipo de economia que o caracterizava, marcadamente autárquico. A dialogação não floresce em áreas fechada,autarquizadas clima ideal para o anti dialogo.

Freire afirma que a dialogação implica na responsabilidade social e política do homem. Implica um mínimo de consciência transitiva, que não se desenvolve nas condições oferecidas pelo grande domínio. Não há auto governo sem dialogação, daí ter sido desconhecido, na história desse período, o auto governo ou dele ter raras manifestações. Pelo contrário, o que predominou foi o mutismo do homem, foi a sua não- participação na solução dos problemas comuns, privados da participação comunitária.

O pode exacerbado, a que foi se associando sempre a submissão. Submissão de que decorria ajustamento, acomodação e não integração. No ajustamento o homem não dialoga. Pelo contrário, acomoda-se a determinações que se super põem a ele. As disposições mentais que se criaram nessas circunstâncias foram assim disposições mentais rigidamente autoritárias, acríticas. Essa foi a constante vida colonial. Homem esmagados pelo poder; poder dos senhores das terras, poder dos governadores - gerais, dos capitão-general, dos

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