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Resumo Do Livro - Qual A Sua Obra

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Por:   •  15/5/2014  •  4.580 Palavras (19 Páginas)  •  703 Visualizações

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I- EM BUSCA DE SENTIDO

Atualmente tem-se falado muito em empresa espiritualizada, líder espiritualizado. A frequência com que esse termo tem sido abordado no mundo corporativo pode ser interpretado como um indício de que uma busca por um novo modo de vida está em curso? Afinal o que é a espiritualidade? É a capacidade de olhar que as coisas não são um fim em si mesmo, que existem razões mais importantes do que o imediato. Que aquilo que você faz tem um sentido, um significado. O líder espiritualizado mais do que aquele que fica fazendo orações é aquele que é capaz de olhar o outro, de inspirar, elevar a obra ao invés de simplesmente rebaixar as pessoas. Podemos dizer que essa espiritualidade é a capacidade de respeitar o outro e edificar em conjunto, um sentido que honre nossa vida.

O desejo por espiritualidade é um sinal de descontentamento com algumas situações, a espiritualidade vem à tona quando você precisa refletir sobre si mesmo, a espiritualidade é precedida pela angustia. Martin Heidegger filósofo alemão do século XXI, dizia que a angustia é a sensação do nada. Ela é positiva num ponto, pois quando se pode sentir o “nada”, todas as opções se apresentam e todos os horizontes são possíveis.

Estamos hoje com uma crise no conjunto da vida social onde trabalho, família, relacionamentos fazem parte. Transitamos por um momento de forte turbulência em relação aos nossos valores. Temos carência profunda e necessidade urgente de a vida ser muito mais a realização de uma obra do que de um fardo que se carrega no dia a dia.

II- TRIPALIUN VERSUS POIESIS

Por que muitas vezes a ideia de trabalho é associada a fardo, castigo, provação? A palavra trabalho vem do latim tripalium que era um instrumento de tortura. Viemos de uma sociedade montada com base no sistema escravocrata. Primeiro com a era da escravidão, depois a era medieval com a relação servo/senhor e continuamos com a mentalidade escravocrata – O mundo ocidental no Brasil e Estados Unidos foi todo construído sob a lógica da exploração do ouro.

O trabalho como castigo persiste até os dias de hoje, a maioria das pessoas dizem “quando eu parar de trabalhar, vou fazer isso, isso e isso”, isso não passa de ilusão - por que você pode dizer “quando eu não tiver dependência em relação ao trabalho, eu vou fazer isso”.

Você nunca vai parar de trabalhar, nem pode – você não pode deixar de fazer a sua obra, seja a sua obra aquela que você faz para continuar existindo ou para ter o seu reconhecimento. Se veja naquilo que faz e não naquilo que pensa.

A palavra trabalho em latim significa labor, a ideia de tripalium aparece dentro do latim vulgar que significa forma de castigo. Mas temos que substituir isso pela idéia de obra, que os gregos chamam de poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, que construo, aquilo em que me vejo.

Você precisa se ver naquilo que faz, do contrario você fica alienado. Todas as vezes que aquilo que você faz não permite que você se reconheça, seu trabalho se torna estranho.

As pessoas costumam dizer “não estou me encontrando naquilo que faço” – o trabalho exige reconhecimento – conhecer de novo. Quando se pensa num trabalho de qualidade de vida numa empresa, se pensa num trabalho que não seja alienado. Trabalhar cansa, mas não necessariamente tem que gerar um estresse. Por que algumas pessoas que às vezes não são bem remuneradas e trabalham de forma contínua chegam em casa cansadas mas de cabeça erguida? Por que elas veem sentido no que fazem. Você precisa enxergar sentido no que faz.

III- E TEM GENTE QUE SE ACHA

O texto fala sobre pessoas que não se colocam em seu lugar, sobre pessoas que se acham maiores e melhores do que as outras.

O texto mostra também o egoísmo dessas pessoas, e um conceito de que essas pessoas que acham que são melhores, não aceitam aprender com as outras trazendo assim a ignorância. Cada pessoa tem sua vida própria, nem todo mundo passa pelas mesmas experiências, então temos sempre que aprender com o outro, nunca temos o conhecimento de tudo.

IV- O LADO BOM DE NÃO SABER

Uma das coisas mais inteligentes que podemos saber é “saber que não sabemos”. Só é possível caminhar em direção a excelência sabendo que não sabemos algumas coisas. Porque há pessoas que ao invés de ter humildade para reconhecer que não sabem tudo, fingem que sabem. Quando você finge que sabe impede um planejamento adequado, uma ação coletiva eficaz. Reconhecer que não sabe é sinal de absoluta inteligência.

Pessoas humildes são capazes de ter dúvidas – isso é motor de mudança. Pessoas que não tem dúvidas não são capazes de inovar, vivem do mesmo.

Só seres que arriscam erram! Ser capaz de errar é uma das coisas mais inteligentes para mudar. Não tema o erro. Tema a negligência, descuido e a desatenção – esses sim devem ser punidos, já o erro deve ser corrigido. Nenhum de nós é capaz de fazer tudo certo o tempo todo, você conhece alguém quando sabe que ele erra e mesmo errando não desiste. Não aprendemos com os erros, aprendemos com a correção deles. Num mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o melhor ao invés de contentar-se com o possível. Isso exige de nós humildade para colocar em dúvida as práticas que já tínhamos, se essas práticas fossem suficientes com certeza estaríamos melhores. Existem pessoas que não possuem essa percepção, elas não conseguem aproveitar as oportunidades porque não tem humildade. Pessoas arrogantes são aquelas que não aceitam a mudanças, porque acham que já sabem tudo. A arrogância é algo bastante perigoso, ela tem a capacidade de alterar nossa capacidade de aprender com o outro e de entrar em sintonia com as pessoas.

V- ESTOQUE DE CONHECIMENTO

Quando fala em educação no ambiente empresarial, Cortella diz que “educação continuada pressupõe a capacidade de dar vitalidade às competências, às habilidades, ao perfil das pessoas”. “Investir em cursos, em formação, não significa que a empresa estará mais bem preparada porque não é automático. O contrário é automático: não investir na formação implica uma perda significativa da competência e da qualidade”. “A questão da educação corporativa tem um papel importante na retenção de bons profissionais”. Sim. Eu fico no local onde percebo que estão investindo em mim. Isto é uma forma de reconhecimento.

VI- LEALDADE RELATIVA

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